08/12/2003 10h15 – Atualizado em 08/12/2003 10h15
Ao longo de sua vida, Raymundo Ottoni de Castro Maya (1894 – 1968) dedicou-se a colecionar, incentivar jovens artistas e a defender o patrimônio cultural, principalmente do Rio de Janeiro. Admirador de Portinari, o mecenas reuniu grande coleção da obra do pintor, que a partir de agora poderá ser vista também no livro “Castro Maya Colecionador de Portinari”, que reúne 11 pinturas, 110 desenhos e 47 gravuras. Apesar de não reunir nenhuma obra inédita do artista, o livro traz curiosidades como as duplicatas de algumas gravuras, provas de estado e matrizes.
Além de comemorar o centenário de Cândido Portinari, o lançamento do livro tem o objetivo de catalogar o acervo do Museu da Chácara do Céu, antiga residência de Castro Maya que foi transformada numa Fundação pelo mecenas e integrada ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1983. Os Museus Castro Maya (Chácara do Céu e Museu do Açude) reúnem o maior conjunto de obras do pintor.
Para celebrar o lançamento do livro, o Museu da Chácara do Céu inaugura uma exposição com 58 obras de Portinari que poderão ser vistas até 3 de maio de 2004. O destaque fica para as 22 gravuras da série “Dom Quixote”, inspirada no clássico do escritor espanhol Miguel de Cervantes .
Ainda dentro das comemorações do Ano Nacional Cândido Portinari, os Correios lançaram, no Museu da Chácara do Céu, o selo “Portinari, Centenário de Nascimento” que já está disponível em todo o Brasil. O selo apresenta a obra de Portinari “Auto-retrato”, pintura óleo sobre madeira de 1957, no tamanho 55 x 46 cm.
Fonte: Agência Brasil
