22/09/2004 14h07 – Atualizado em 22/09/2004 14h07
RMT online
A superintendência de comunicação da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que ainda não há previsão de uma nova rodada de negociações com a Executiva Nacional dos Bancários.
Ainda conforme a Febraban, desde o mês de junho os bancários estavam se reunindo e teriam aceito propostas da Federação, mas que os mesmos voltaram atrás e deflagraram a greve.
Em todo o país são cerca de 11 mil agências bancárias e dessas, segundo a Febraban, pelo menos 700 mil estão fechadas no país. A Federação alega que a maioria dos grevistas pertence ao Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, que possuem uma estabilidade salarial.
Com relação ao sistema de compensação de cheques, não há problemas, segundo a Febraban.
Sistema Eletrônico – Atualmente, 73% das operações bancárias são feitas eletronicamente. Entre os sistemas estão os caixas eletrônicos, correspondentes (casas lotéricas, supermercados, farmácias), call center, pagamento programado, entre outros.
Reivindicações – Além do reajuste salarial, que inclui reposição de perdas e aumento real de salários, os bancários pedem também a ampliação do horário de funcionamento das agências e a redução da jornada de trabalho sem redução de salários.
Em entrevista ao Bom Dia MS, o presidente do sindicato dos bancários, José Carlos Rodrigues, a categoria reivindica além do reajuste, entre outros, a ampliação de horário de atendimento ao público. “Com a ampliação do horário, vão aumentar o número de empregos e o atendimento aos clientes vai ser bem melhor”, afirmou.
Ainda conforme Rodrigues, até o momento não há previsão de nova rodada de negociação entre as duas partes. “Estamos esperando uma posição de São Paulo”, disse.
Trabalham no Mato Grosso do Sul, ao todo, 4 mil bancários, desses, a metade trabalha na Capital.