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sexta-feira, 25 de abril de 2025

Ministério promove debate sobre mortes no trânsito

23/09/2004 08h44 – Atualizado em 23/09/2004 08h44

Terras MS

O Ministério dos Transportes promove a partir das 11h um debate on-line sobre os altos índices de morte ao volante. No debate, que faz parte da programação da Semana Nacional do Trânsito, o jornalista Fernando Pedrosa, coordenador na região Sudeste das ações do Programa de Redução de Acidentes no Trânsito (Pare), do Ministério, conversará com os internautas no no endereço www.igpapo.com.br.

A Semana Nacional do Trânsito começou no último dia 18 e prossegue até sábado (25), com o slogan “O Trânsito é Feito de Pessoas. Valorize a Vida”, desenvolvido em conjunto pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e pelos ministérios das Cidades e da Saúde, para as comemorações do Dia Mundial da Saúde.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), os acidentes de trânsito se tornaram um grave problema de saúde pública, com 1,2 milhão de vítimas anuais. Estudo feito em conjunto com o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), Denatran e Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) revela que as motos correspondem a 10% da frota nacional de veículos automotores. E que sua participação nos acidentes automobilísticos é de 19%, uma média que vem se repetindo ano após ano.

O diretor do Denatran, Aílton Brasiliense, lembra que as causas dos acidentes envolvendo motos estão relacionadas à má preparação dos condutores. “A moto é um veículo. Uma tendência muito perigosa é a ocupação, por parte dos motociclistas, da parte intermediária entre as duas faixas, o que faz com que eles nem sempre estejam no campo de visão dos condutores e pode gerar atropelamentos”, alertou. Ele também aponta como causas comuns a acidentes com outros veículos o excesso de velocidade e o abuso de álcool.

E destaca entre as medidas adotadas pelo Denatran a revisão do processo de capacitação dos motociclistas. Outras alternativas são as campanhas conscientizadoras. “Muitas vezes as pessoas se colocam em risco por ignorância, por não estarem devidamente informadas”, lembra Brasiliense.

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