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terça-feira, 29 de abril de 2025

Envolvidos em seqüestro de ladrão do BC somem

28/11/2005 08h19 – Atualizado em 28/11/2005 08h19

Terra

Mais dois personagens que estariam envolvidos no seqüestro e morte de Luís Fernando Ribeiro, o Fê, 26 anos – integrante do bando que furtou R$ 164,7 milhões do Banco Central de Fortaleza ¿ desapareceram na semana passada em São Paulo. Suspeita-se de que um deles tenha sido assassinado. O outro pode ter saído de circulação por ordem do líder que executou o ladrão. Carlos Martins Leal, o Carlão, parceiro que acompanhava Fê na boate Happy News, na madrugada do dia 7 de outubro, quando ele foi seqüestrado, é um dos desaparecidos, segundo o jornal O Estado de S.Paulo. Na quinta-feira, seus familiares foram até o Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic) saber se ele estava preso, pois não aparecia em casa havia dois dias. Não estava. As suspeitas sobre a execução partem da descoberta de que Carlão traiu Fê naquela noite. Ele entregou o paradeiro do assaltante ao bando que o matou. Na semana passada, a polícia pediu, mas a Justiça não decretou a prisão dele, alegando insuficiência de provas. A suspeita de que ele tenha sido assassinado ganhou força com a localização de um corpo carbonizado na Favela Heliópolis, zona sul da capital paulista, na sexta-feira. O corpo estava sem as pernas dentro de uma picape. Os restos mortais foram enviados ao Instituto Médico-Legal (IML), onde aguarda ser reconhecido. Outro casoO outro desaparecido é Paulo Henrique Rhein, o Paulinho, suposto braço direito de Marco Aurélio Gomes, o Marquinhos, dono da loja MX Car e suspeito de ter sido, ao lado do advogado Roberto Ribeiro de Araújo, o mentor da execução de Fê. Paulinho sumiu na quinta-feira, depois que policiais apreenderam um Fiesta, que estava escondido em um lava-rápido da zona sul. Há suspeitas de que foi esse o carro usado no seqüestro. No dia do crime, o carro que transportou Fê exibia uma placa fria arranjada pelo agente Alessandro Pereira Nunes, da Delegacia Antipirataria do Deic, preso na semana passada. Ouvida pelo delegado Ruy Ferraz Fontes, a dona do carro, filha de Paulinho, confessou que o comprou o carro na MX Car no início de setembro. Questionada sobre onde estava o carro nos dias 7, 8 e 9 de outubro, período do seqüestro, ela disse que não lembrava se o veículo estava com ela ou com o pai.

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