10/03/2011 20h04 – Atualizado em 10/03/2011 20h04
O gerente da Loja Romera explicou o incidente que causou a destruição de uma parte do calçamento da igrejinha de Santo Antonio
O representante da empresa, Alexandre da Silva, disse que não esperava que tal situação ocorresse
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Caldeirão do Bolsão – Ricardo Ojeda
DANDO EXPLICAÇÕES
O gerente da Loja Romera conversou com o titular do Caldeirão para explicar o incidente que causou a destruição de uma parte do calçamento da igrejinha de Santo Antonio.
ESTRAGOS
O representante da empresa, Alexandre da Silva, disse que não esperava que tal situação ocorresse. Segundo ele, quando o caminhão entrou no local, o piso estava molhado e não suportou o peso da carga. “Pedi para o motorista aguardar normalizar a situação. Mas infelizmente no final de semana no final de semana ele retirou o caminhão, vindo a provocar os estragos”, informou.
GARANTIAS
Alexandre garantiu que num prazo de 15 dias a empresa vai solucionar o problema. Para isso ele já manteve contato com duas empreiteiras da cidade para orçar a obra. “A que apresentar a melhor proposta e prazo para conclusão dos serviços será a escolhida”, afirmou.
INCIDENTE
Por outro lado, o secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Marco Garcia disse ao Caldeirão que a empresa só tem a somar com a vinda para Três Lagoas. “Acredito que esse ocorrido jamais seria proposital, tanto que a Romera assumiu todo o prejuízo”, destacou.
RESTAURAÇÃO
Garcia disse que observado de outro ângulo a praça até que saiu ganhando. “Vamos ganhar uma restauração completa no pavimento da igrejinha e esse trabalho não estava elencado no cronograma de obras da prefeitura”, reiterou.
ESTRUTURA EMPRESARIAL
A filial das Lojas Romera será inaugurada no final do mês de março e deverá gerar cerca de 40 empregos, impulsionando assim o crescimento do comércio local.
DEVEDORA SOLIDÁRIA
A atitude da empresa é louvável. Como devedora solidaria vai arcar com os prejuízos e depois acionar juridicamente o proprietário do caminhão para pagar as despesas do serviço de recuperação.
OPINIÃO DO LEITOR
Por outro lado a leitora Mariagrazia D’bosco enviou ao Perfil News o seguinte comentário sobre a restauração da calçada: O estilo é português, deve manter a tradição. Porque a Praça da Bandeira foi destruída, com árvores, centenárias, e aonde foram as coloridas calçadas? Com a contribuição de dar manutenção na calçada, que seja de forma de não desaparecer seu estilo, e de permanecer, já que se pode ser vista pelo satélite.
OVELHAS NEGRAS
Mato Grosso do Sul integra uma lista de cinco estados que lideram os percentuais de prefeitos que foram eleitos em 2008 e que deixaram seus cargos motivados por cassações, infração à legislação eleitoral e improbidade administrativa, principalmente.
OUTROS ESTADOS
Além de MS, fazem parte da lista o Acre, Amazonas, Espírito Santo e Piauí. O Acre, em termos proporcionais, é o local onde houve a maior troca de prefeitos: 13,6%.
FORA DO CARGO
Os números fazem parte de levantamento realizado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que indica que mais de 2% dos prefeitos que foram eleitos em 2008 e tomaram posse em 2009 não estão mais no exercício do mandato.
SETOR CASTIGADO
As chuvas que caíram nos últimos dias em Mato Grosso do Sul trouxeram grandes prejuízos principalmente a empresários do agronegócio.
RENDA COMPROMETIDA
Em regiões que vivem basicamente do trabalho do campo, meses de trabalho foram jogados no lixo por causa das fortes chuvas e cidades inteiras, que dependiam da agricultura, vão ficar sem a principal fonte de renda.
PREJUÍZO BILIONÁRIO
O exemplo disso são cidades como Sidrolândia, Maracaju e São Gabriel do Oeste, que estudam decretar situação de emergência. Em MS, não há um número oficial, mas já se fala que os prejuízos chegam a R$ 1 bilhão, ou 30% da lavoura perdida.
GRÃOS PERDIDOS
Em muitas das regiões agrícolas afetadas pelas chuvas, as máquinas não puderam entrar nas lavouras que ficaram alagadas. O excesso de umidade fez com que o grão de soja brotasse dentro da vagem.
PERDA TOTAL
Em São Gabriel do Oeste, onde o prejuízo passa dos R$ 70 milhões, por exemplo, alguns produtores perderam tudo. Em Maracaju, principal produtor de soja do estado, a perda é de 40% da safra.
FORÇA NACIONAL
O Senado estuda mudanças na forma das autoridades públicas lidarem com desastres naturais, como as chuvas que atingiram Mato Grosso do Sul nos últimos dias e que desabrigaram e desalojaram mais de 65 mil pessoas, além de causarem vultuosos prejuízos nas áreas urbanas e rurais e nas estradas que cortam o estado.
MUDANÇAS EM SISTEMA
Pelo projeto, do senador Jorge Viana (PT-AC) e que será discutido por uma comissão temporária do Senado, seriam feitas alterações no Sistema Nacional de Defesa Civil.
MEDIDAS AGILIZADAS
Seria criada, então, uma Força Nacional de Defesa Civil, para agir com rapidez tão logo problemas como os que atingiram MS e de outras naturezas, na área de desastres naturais, venham a atingir qualquer região do país.
FILOSOFANDO
“As melhores e as mais lindas coisas do mundo não se pode ver nem tocar.
Elas devem ser sentidas com o coração”. (Charles Chaplin)