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CONJUNTURA

21/01/2014 08h09 – Atualizado em 21/01/2014 08h09

Conjuntura

Coluna de terça-feira, dia 21/01/2014

Williams Araújo

COMPLICADOR

Montar uma plataforma de governo e defender posições políticas é uma coisa, a outra é materializar isso dentro de um projeto que envolva o engajamento de pessoas e partidos. É assim que as candidaturas, cujo objetivo é a disputa pelo comando do Parque dos Poderes, estão tentando fazer.

Os desafios são grandes e o tempo muito curto para amarrar os apoios de que precisam. Porém, mesmo remando contra a maré, a garantia de chegar à final é certa. Difícil é prever o resultado.

BARREIRA

O pretendente petista à sucessão do governador André Puccinelli (PMDB), Delcídio do Amaral, começa a enfrentar dificuldades para montar a sua chapa. Os entraves começam por Brasília, onde as cúpulas do seu partido e do PMDB insistem para que ambos caminhem juntos em terras pantaneiras e reeditem a aliança protagonizada por eles em nível nacional.

Delcídio, no entanto, trabalha para se aliar ao tucano Reinaldo Azambuja, cujo nome tem aprovação popular.

BATALHA

Os problemas enfrentados por Delcídio não são uma exclusividade somente dele. Seu até agora adversário, Nelsinho Trad (PMDB), também tem lá seus complicadores e patina para aglutinar forças à sua campanha. Preocupado com essa forçada união apregoada pelas lideranças nacionais dos dois partidos, ele corre contra o tempo para alavancar sua candidatura.

Tudo que ele não quer neste momento é falar em projeto conjunto com o PT. Pois neste caso, ele pode ser preterido.

INDEFINIÇÃO

Não menos complicado está o projeto do tucano Reinaldo Azambuja. Cotado para integrar a chapa petista na posição de candidato ao Senado, começa a enfrentar dificuldades por conta da oposição que seu partido faz ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT), além de disputar com ela o comando do Planalto nas eleições deste ano.

Com essa interrogação no seu caminho, precisa ser frio e calculista na hora de avaliar a questão e descobrir o melhor caminho a seguir.

PRÓXIMO DO FIM

A definição desse cenário que ora se apresenta chegará ao fim no final de março. A partir daí, tudo terá que ficar esclarecido para que cada um tome seu rumo e busque o apoio que julgar necessário.

O que vai efetivamente valer é a capacidade de aglutinação que cada candidato terá para atrair os melhores seguidores. Nessa questão, todos os pretendentes ao Parque dos Poderes têm bala na agulha na hora da batida final do martelo.

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