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segunda-feira, 22 de julho de 2024

CONJUNTURA

22/01/2014 08h40 – Atualizado em 22/01/2014 08h40

Conjuntura

Coluna de quarta-feira, dia 22/ 01/2014

Williams Araújo

TREMEDEIRA

Tem candidato à reeleição que está fazendo das ‘tripas coração’ para não ver seu nome estampado nas páginas como inelegível em 2014. No entanto, cabe ao Ministério Público Eleitoral e à Justiça a aceleração do passo para se anteciparem às eleições de outubro e inviabilizar o nome daqueles que estejam em desacordo com a legislação vigente.

E olha que não são poucos os que estão com a ficha mais suja do que pau de galinheiro.

GUERRA

Pelo teor das farpas lançadas pelo petista Delcídio Amaral contra o peemedebista Nelsinho Trad, por meio das redes sociais, dificilmente um acordo entre os dois partidos aconteça em terras pantaneiras. As sequelas já são visíveis, mesmo faltando mais de oito meses para as data das eleições.

O embate mais esperado do ano é visto como o mais acirrado dos últimos tempos. Um desponta atualmente com boa avaliação. O outro tem predileção do eleitor campo-grandense.

BRECHA

Esse cenário provocado por petistas e peemedebistas só faz reforçar a aproximação de Reinaldo Azambuja com o projeto do senador Delcídio do Amaral, apesar de restrição em nível nacional. Nesse caso, o tucano comporia a chapa majoritária na condição de candidato ao Senado, trazendo consigo o deputado Zé Teixeira (DEM) para ocupar a vaga de vice.

Nelsinho Trad, por sua vez, ficaria com o PSB, cuja candidata à vice seria Cecília Zauith, e possivelmente André Puccinelli com a vaga ao Senado.

INVISÍVEL

Embora se faça de desentendido, insistindo numa disfarçada oposição, o vereador peemedebista Paulo Siufi é tido como certo na base aliada do prefeito Alcides Bernal (PP) na Câmara. Não é à toa que o comandante do Paço Municipal nomeou uma prima do parlamentar para a presidência do IMPCG (Instituto Municipal de Campo Grande).

O outrora adversário não quer que ninguém perceba com clareza sua radical mudança de opinião.

INCERTEZAS

Líderes de partidos aliados a Bernal já não conseguem mais disfarçar a apreensão com a demora na tomada de decisões do progressista. Quando pensam que tudo está amarrado, eis que fatos novos surgem e tudo volta à ‘estaca zero’.

Essas idas e vindas têm provocado um desgaste desnecessário nos aliados, que assim, ficam sempre com um pé atrás sobre os acordos feitos. Enquanto isso, a oposição conquista espaço para o contra-ataque.

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