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segunda-feira, 22 de julho de 2024

Conjuntura

24/01/2014 10h22 – Atualizado em 24/01/2014 10h22

Coluna diária com os mais diversos tópicos políticos do Mato Grosso do Sul

Williams Araújo

TURBULÊNCIAS

Os prefeitos sul-mato-grossenses começam o segundo ano de seus mandatos com a expectativa de melhora depois do dever de casa no começo da administração, que foi arrumar as finanças. Apesar do pensamento positivo, ainda estão céticos sobre os rumos da economia do País.

Também pudera, a presidente Dilma começou o ano deixando os gestores em polvorosa ao conceder novos incentivos à indústria automotiva, mesmo sabendo que a isenção do IPI derruba o FPM quase pela metade.

BRONCA

O comentário pelos corredores palacianos é que a cúpula do DEM em Mato Grosso do Sul não engole até hoje o fato de o ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), ter tirado duas pastas do partido em seu segundo mandato sem dar nenhuma satisfação.

Os democratas gerenciaram a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) e a Emha (Empresa Municipal de Habitação) no primeiro governo do PMDB, mas ficaram sem elas após a reeleição do prefeito. Talvez isso explique a dificuldade de acordo com os ex-aliados.

PREFERIDO

Cobiçado por PT e PMDB, o tucano Reinaldo Azambuja não se furta em conversar e ouvir propostas. No entanto, tem se colocado mais próximo do senador Delcídio do Amaral (PT), de quem tem a garantia de disputar a vaga ao Senado. Do outro lado, a indefinição é grande em razão da postura do governador André Puccinelli (PMDB) em continuar com seu silêncio sepulcral sobre uma possível candidatura à vaga.

E quando ele fala sobre o assunto, deixa mais dúvidas do que certezas.

ENCORPADO

Reinaldo Azambuja não tem só o PSDB para agregar ao projeto pelo qual pretende se aliançar este ano. Traz consigo também o DEM, de Zé Teixeira e Mandetta, cujos líderes já se manifestaram publicamente em acompanhar o tucano onde quer que ele vá. Essa é mais uma razão que eleva o grau de importância de seu apoio.

Quem conseguir, já terá dado um grande passo na pretensão de chegar à cadeira mais cobiçada do Parque dos Poderes em 2015.

RECUO

Vetos do prefeito Alcides Bernal (PP) a emendas do orçamento deste ano poderão lhe custar uma baixa no Poder Legislativo. Entre elas estariam algumas do vereador aliado, Carlão (PSB), que afirma ter acordado com o secretário de finanças a manutenção de suas modificações à peça orçamentária.

Diante da canetada do progressista, o socialista se vê obrigado a repensar seu apoio na Câmara, o que complica a vida de quem está atrás de aliados neste momento.

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