12/02/2014 07h30 – Atualizado em 12/02/2014 07h30
Coluna diária com os mais diversos tópicos políticos do Mato Grosso do Sul
Williams Araújo
TACADA
Pré-candidato peemedebista ao Parque dos Poderes, Nelsinho Trad apressou o passo na direção do PSDB e do Democratas a fim incorporá-los ao seu projeto. Entretanto, a indefinição da candidatura do governador André Puccinelli (PMDB) ao Senado atrapalha e, muito, essas conversas, o que acaba desestimulando os possíveis futuros aliados.
Ninguém quer se comprometer sabendo que a decisão que todos esperam pode mudar o rumo dos acontecimentos. Cautela é fundamental.
SINTO MUITO
De forma polida, o dirigente tucano Marcio Monteiro disse que o canal de comunicação voltou a se abrir com o PMDB depois do estremecimento de 2012. No entanto, não vê como se enquadrar no projeto peemedebista, uma vez que o partido quer lançar candidatura ao governo ou, no mínimo, ao Senado.
Dessa forma, uma união ao PT continua sendo ainda a melhor opção, mesmo com os desacertos no plano nacional. Por aqui eles garantem que se acertam.
“FAIOU”
A prometida divulgação da lista de aliados do prefeito Alcides Bernal (PP) na Câmara de Vereadores, pelo jeito, caiu no esquecimento. Ninguém sabe ao certo quem é quem na ordem do dia quando o assunto em questão é de interesse do chefe do Executivo.
Assim, ele vai tocando a administração sem conseguir uma base sólida que lhe garanta a governabilidade. Mas ainda há tempo de o seu coordenador político, Pedro Chaves, mudar esse panorama.
ESPERA
A população de Bonito poderá ir pela terceira vez às urnas caso o prefeito Leonel Lemos de Souza Brito, o Leleco (PSDB), tenha o mandato cassado pelo TRE. O julgamento marcado para a última terça-feira acabou não acontecendo e o órgão ainda não marcou a nova data para analisar a denúncia.
Enquanto não se tem uma decisão sobre o caso, o prefeito vai fazendo sua parte, administrando o município da melhor forma possível.
AR LIVRE
Os dias passam sem que ninguém mais fale sobre o destino dos vereadores da Capital. Próximos do despejo, eles prometem fazer as sessões em praça pública caso não apareça nenhum local que possa abrigá-los. A situação perdura desde o início da atual legislatura e, pelo jeito, o problema está longe de ter uma solução definitiva.
É bom lembrar que esse imbróglio começou há muito tempo e que os presidentes que administraram a Casa simplesmente deram o calote no aluguel.