14/02/2014 07h41 – Atualizado em 14/02/2014 07h41
Coluna diária com os mais diversos tópicos políticos do Mato Grosso do Sul
Williams Araújo
ESPERANÇA
Bem humorado em evento do SDD, em Campo Grande, o governador André Puccinelli (PMDB) disse que somente a família e a população podem fazê-lo desistir de sua aposentadoria da vida pública este ano.
Na ocasião, todos os discursos foram pela sua candidatura ao Senado, até mesmo de Paulinho da Força Sindical, atual presidente do Solidariedade, presente ao encontro. O que não faltou foi massagem ao ego do italiano.
SURDINA
Sobre o assunto, candidatura de Puccinelli, uma fonte de credibilidade e bem informada confidenciou à coluna que já está definida a união entre petistas e peemedebistas em terras pantaneiras. Com Delcídio do Amaral (PT) candidato ao Parque dos Poderes, André Puccinelli (PMDB) ao Senado e, possivelmente Édson Giroto (PR) como vice.
A Nelsinho Trad (PMDB) caberia a 1ª suplência do Senado. Nesse caso, a vice-governadora Simone Tebet (PMDB) concluiria a gestão de Puccinelli.
FUTURO
Nelsinho Trad só teria aceitado essa posição de suplente com a promessa de assumir o mandato, dois anos depois, com a possível eleição de André Puccinelli a prefeito da Capital. Sem chance de peitar o esquema, deve ter analisado que participar indiretamente de uma campanha e, mesmo assim, ter a chance de despachar do Salão Azul do Congresso Nacional, não é uma má ideia.
Ou seja, mais vale um passarinho na mão do que dois voando.
AJUIZADOS
Essa aliança entre PT e PMDB é vista por analistas políticos como quase uma candidatura única, em razão da quantidade de partidos que seriam arrastados para compor a coligação. Essa previsão só não se confirmaria caso o tucano Reinaldo Azambuja e o socialista Murilo Zauith resolvessem, de fato, lançar suas candidaturas ou um palanque único entre ambos para enfrentar seus adversários.
Decisões assim exigem muita coragem de quem tem muito a perder.
MANOBRA
Caso essa análise se confirme, as coisas que antes pareciam sem sentido, começam a ganhar contornos bem definidos na cabeça de muita gente. Muita coisa de 2012 pra cá será entendida, de fato, pelas pessoas que assistiam a tudo sem entender nada. Esse desgaste que houve, foi necessário para tornar 2016 um ano mais promissor e mais fácil de ser conquistado.
O povo, nesse jogo de interesse, ficou relegado a um segundo plano, apesar de sua força de decisão.