21/02/2014 08h46 – Atualizado em 21/02/2014 08h46
Coluna diária com os mais diversos tópicos políticos do Mato Grosso do Sul
Williams Araújo
DUELO
Um confronto entre o governador André Puccinelli (PMDB) e Reinaldo Azambuja (PSDB) pela vaga ao Senado está sendo aguardado com muita expectativa até pelos deputados estaduais. Na sessão de ontem, eles se revezaram na tribuna para falar sobre esse possível enfrentamento e até de pesquisas para consumo interno, onde colocam os dois com maior destaque na luta pelo São Azul do Congresso.
Embora o italiano esteja na dianteira, o tucano vem se destacando na opinião popular.
DESEJO
Presidente do PSDB de Mato Grosso do Sul, Márcio Monteiro não descarta até mesmo uma candidatura de Reinaldo Azambuja ao Parque dos Poderes. Isso só vem demonstrar a gana que o ‘tucanato’ tem de assumir papel de destaque na política pantaneira, após anos e anos a fio como coadjuvante de luxo do PMDB.
Mas foi o ano de 2012 o divisor de águas no fim desse relacionamento. Fora da disputa, o partido resolveu apostar no adversário do ex- aliado e deu no que tudo mundo já sabe.
LIGHT
Pelo andar da carruagem, o vereador peemedebista Paulo Siufi não tem mais nenhum senão contra o prefeito Alcides Bernal (PP), a quem foi crítico contumaz no início da atual gestão. A rebeldia do homem durou bem menos que um ano e tem a ver, certamente, com sua insatisfação com o partido, de quem foi excluído por ocasião da escolha do candidato a prefeito da Capital em 2012.
E olha que até curso de administração pública na Europa ele fez para assumir essa condição.
MANOS
‘Depois da tempestade vem a bonança’ ou ‘as voltas que o mundo dá’. Não sei qual se encaixa melhor no efusivo encontro entre o vereador Chocolate (PP) e o prefeito Alcides Bernal (PP). O parlamentar afirmou que nunca foi oposição à gestão progressista e justificou o distanciamento de ambos como uma briga entre irmãos.
Pelo jeito, tudo volta à normalidade, ou seja, sempre ao lado do prefeito em eventos públicos para ficar bem na fita, ou melhor, na foto.
LENIENTES
Onze senadores da Comissão de Constituição e Justiça do Senado resolveram contrariar 90% da população brasileira e disseram não à PEC que pedia a redução da maioridade penal para 16 anos. Dessa forma, os chamados ‘di menor’ vão continuar dando guarida à bandidagem maior nos mais diversos tipos de crimes.
Com salvo conduto garantido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, não há porque temer das atrocidades que cometem.
