25/02/2014 08h18 – Atualizado em 25/02/2014 08h18
Coluna diária com os mais diversos tópicos políticos do Mato Grosso do Sul
Williams Araújo
EMBARALHADO
A cada dia que passa fica mais difícil entender os rumos da sucessão estadual. Desta vez é a vice-governadora Simone Tebet (PMDB) que vem a público para dizer que pode ser suplente do governador André Puccinelli (PMDB) ao Senado caso ele decida esquecer a aposentadoria.
Mas isso, certamente, deve passar por um projeto que tenha como foco a sucessão municipal da Capital em 2016. Nesse caso, ele disputaria a prefeitura e deixaria para ela o mandato de seis anos no Senado.
GRUDADOS
Talvez essa declaração de Simone tenha a ver com a disposição dos petistas e tucanos de se unirem na disputa pelo Governo e Senado. Aliás, essa aliança entre eles vem desde o início das especulações sobre composições partidárias para montagem de chapa majoritária.
E não é segredo pra ninguém que pesquisas de opinião com os eleitores sul-mato-grossenses aprovam a união entre os dois partidos. Isso, sem contar o projeto “Pensando MS”, que também consultou o povão.
INCERTEZAS
Outro cenário que também pode se desenhar é Simone Tebet assumir o governo e se tornar candidata natural à reeleição. Nesse caso, Nelsinho Trad passaria a ser o suplente de Puccinelli, com a possibilidade de assumir o mandato de senador dois anos depois caso o italiano consiga vencer a disputa.
Tudo isso, evidentemente, está no campo das suposições, pois a única certeza que existe é que as eleições acontecem no dia 5 de outubro e, no dia 26, caso exista segundo turno.
MEDO
Fidelidade partidária é hoje o maior empecilho do suplente do senador Pedro Chaves (PSC) para trocar de partido. Formalmente convidado para se filiar ao PDT, o secretário de Governo e principal articulador político do prefeito Alcides Bernal (PP) teme perder o mandato no caso de deixar a sua atual sigla e migrar para as hostes brizolistas.
O seu maior sonho atualmente é eleger o petista Delcídio Amaral ao Parque dos Poderes e despachar definitivamente do Salão Azul do Congresso.
GANGORRA
O mesmo PDT que convidou Chaves a se juntar ao grupo, afirmou que está literalmente de corpo e alma dentro do projeto petista. Por outro lado, o governador André Puccinelli (PMDB) garante que 90% dos pedetistas estão fechados com a candidatura de Nelsinho Trad (PMDB) e duvida que essa aliança aconteça.
Embora exista a força do italiano a pesar de um lado, por outro, o cacife de Delcídio não pode ser desprezado neste momento. Vamos ver para que lado a balança vai pender.