28/02/2014 08h22 – Atualizado em 28/02/2014 08h22
Coluna diária com os mais diversos tópicos políticos do Mato Grosso do Sul
Williams Araújo
DESORDEM
A Ordem dos Advogados do Brasil, como todos sabem, é a caixa de ressonância da sociedade, sobretudo quando o assunto envolve a questão dos direitos humanos. Mas a seccional de Mato Grosso do Sul, por sua vez, tem reverberado um eco destoante daquilo que precisaria reproduzir.
Com imagem arranhada, a instituição trilha por um caminho que ninguém sabe onde vai dar. Se não falar a mesma língua e, rápido, corre o risco de acumular um prejuízo moral sem precedentes.
PASSO ATRÁS
PDT, PRÓS, PSD, PC do B e PV, segundo o vereador Zeca do PT, já estão dentro do ‘ônibus’ de Delcídio do Amaral, cujo roteiro é chegar até a cadeira mais cobiçada do Parque dos Poderes. Ele adiantou essa coligação no instante em que elogiava a postura brizolista de se decidir antecipadamente por apoio à candidatura petista.
No entanto, o virtual candidato à Câmara Federal se absteve de falar sobre chapa pura, projeto defendido por ele nas eleições deste ano.
MORBIDEZ
Recentemente, notícia veiculada na Capital dizia que o prefeito Alcides Bernal (PP) poderia abrigar os vereadores no Centro de Belas Artes ou num prédio próximo a um dos cemitérios da Capital. A segunda opção, no entanto, não ficou bem explicada sobre o local e nem o ‘Campo Santo’ em questão.
Mas, cá entre nós, para quem tem sepultado as CPIs abertas na Casa, ficar próximo a um local desses não é uma má ideia. Afinal, o carreto com os restos mortais das finadas custaria pouco.
DE BEM
Parece que a oposição resolveu dar uma trégua ao prefeito Alcides Bernal. Desde a primeira sessão do ano até a data de hoje, nenhum entrevero entre eles foi registrado. Essa calmaria, no entanto, deve durar pelo menos até o início da campanha eleitoral, período em que os ânimos ficam à flor da pele entre partidários de candidaturas majoritárias.
Agora, se houver uma aliança entre PT e PMDB, essa lua de mel pode ser mais duradoura do que se imagina.
PAZ E AMOR
Outra questão que pode ter contribuído para essa paz entre Executivo e Legislativo de Campo Grande é a candidatura de quase metade dos atuais vereadores. A maioria deles vai postular uma das 24 vagas de deputado estadual. Nesse caso, o desgaste com brigas não é aconselhável neste momento.
Afinal, eles vão precisar contar até com votos de pessoas que são fiéis ao prefeito. Enquanto isso, Bernal vai experimentando governar sem as armadilhas criadas por seus desafetos.