07/03/2014 08h16 – Atualizado em 07/03/2014 08h16
CONJUNTURA
Coluna diária com os mais diversos tópicos políticos do Mato Grosso do Sul
Williams Araújo
MARKETING
Que o governador André Puccinelli (PMDB) é mesmo candidato ao Senado, disso ninguém mais tem dúvida. O difícil é descobrir por qual palanque ele vai pedir votos à população sul-mato-grossense. Ontem, durante evento público, ele deixou escapar que se concretizar o que disseram a ele, não mais vestirá o pijama.
Para analistas, isso tem a ver com as decisões de cúpula em Brasília, onde tudo está sendo cuidadosamente costurado para que não se rasgue depois.
VOLTA AO COMEÇO
Após um período de trégua, o prefeito Alcides Bernal (PP) e a Câmara de Vereadores voltaram a se digladiar. Com o retorno da Comissão Processante, autorizada pelo STJ, os oposicionistas do comandante do Paço Municipal não vão perder a oportunidade de vê-lo sentado naquele tribunal político, cujo objetivo é arrancar-lhe o mandato.
Entretanto, Bernal ainda poderá se valer do STF (Supremo Tribunal Federal) para evitar uma possível guilhotina. Esta seria a cartada final.
BASE UNIDA
Enquanto a oposição se articula nos bastidores para conseguir os votos necessários para cassar o mandato de Bernal, a bancada aliada tenta segurar os vereadores considerados da base de apoio. Alex do PT, líder do prefeito na Casa, diz que está tranquilo por contar hoje com 12 votos seguros.
Caso ele consiga manter esse grupo unido, a chance de cassação se torna nula, uma vez que são necessários 20 votos favoráveis para tirar o prefeito do cargo.
DISCÓRDIA
Vereadores de uma cidade do interior contrariaram a decisão de um conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado) e desaprovaram as contas de um ex-prefeito. Como o órgão atua apenas como auxiliar do Poder Legislativo, os nobres representantes do povo se aproveitaram dessa prerrogativa e mandaram a decisão para o arquivo.
O que acontece com frequência é vereador derrubar decisão em que o prefeito ou ex tem as contas rejeitadas.
MÍDIA
Emissora de rádio cinquentenária de uma cidade da região sudoeste, segundo fonte segura, foi parar nas mãos de um deputado estadual de primeiro mandato da região. AM de origem, pode, em breve, passar para frequência modulada, aveludando melhor a voz de quem a adquiriu, cujo objetivo é conseguir emplacar sua reeleição.
Resta saber se a programação vai sofrer algum choque de qualidade, sobretudo na área jornalística, para reverberar o trabalho do parlamentar em questão.
