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quarta-feira, 27 de novembro de 2024

CONJUNTURA

17/03/2014 08h18 – Atualizado em 17/03/2014 08h18

Coluna diária com os mais diversos tópicos políticos do Mato Grosso do Sul

Williams Araújo

SINAL VERDE (?)

O entrave político travado entre os caciques petistas e peemedebistas no Congresso Nacional, com reflexo nada bom para o governo Dilma, reascendeu a chama que pode culminar com a composição da chapa Delcídio do Amaral (PT) e Reinaldo Azambuja (PSDB) ao governo do Estado e ao Senado.

Os dois líderes políticos voltaram a alardear essa frente política durante ato político – Pensando Mato Grosso do Sul – no último sábado em Ponta Porã.

VENTO A FAVOR

A aura positiva criada em torno da atual administração da Capital pelos vereadores, deve durar até o processo sucessório de 2016 ser deflagrado. A partir daí, cada um olha o que é melhor pra si e toma seu rumo. Dependendo das candidaturas postas, aliados viram adversários, opositores se transformam em aliados e por aí vai.

Essa sempre foi e sempre será a dinâmica da política brasileira. Infelizmente, a maioria do eleitorado não consegue enxergar o fisiologismo existente.

DE VOLTA

Ao lançar mão de alguns vereadores para compor sua equipe de trabalho, o prefeito da Capital, Gilmar Olarte (PP), faz voltar ao Poder Legislativo políticos que o povo havia rejeitado nas urnas nas eleições de 2012. No entanto, uma condição chamada de suplência, deu a eles o direito de reassumir o Poder Legislativo com pompa e circunstância.

Desta vez, quem sabe, mudam o estilo de trabalho e se credenciam novamente ao apoio do eleitor campo-grandense.

BRAÇO FORTE

Com um secretariado quase 100% masculino, o prefeito Gilmar Olarte vai tocar a administração de Campo Grande, pelo jeito, com mãos de ferro. Até agora, pelo menos, apenas uma mulher aparece como coadjuvante numas das pastas da nova gestão.

Como ainda faltam a Educação, Ação Social e a secretaria da Mulher – se for mantida – para ser anunciadas, talvez venham nomes femininos para fechar o time que vai comandar a Capital pelos próximos dois anos, nove meses e alguns dias que faltam.

TO DENTRO

Fortalecido pelo desfecho dado à administração da Capital, o governador André Puccinelli (PMDB) admitiu, pela primeira vez, que pode disputar o Senado nas eleições de outubro. Ele estava ainda em Nova York quando disse que talvez não resista e renuncie ao mandato em abril para concorrer.

Na verdade, o que ele diz não é surpresa pra ninguém, muito menos para os analistas, que há muito tempo dão como certa a sua candidatura. O resto é marketing puro.

CAIXA VAZIO

Com a receita das prefeituras em constante declínio por conta da política de incentivos fiscais do governo federal, os prefeitos querem mais 2% no FPM (Fundo de Participação dos Municípios).

Liderada pelo presidente da Assomasul, Douglas Figueiredo (PSDB), caravana de gestores públicos do Estado deve embarcar para Brasília dia 25 para participar de movimento promovido pela CNM (Confederação Nacional de Municípios).

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