28/03/2014 09h03 – Atualizado em 28/03/2014 09h03
Conjuntura
Coluna diária com os mais diversos tópicos políticos do Mato Grosso do Sul
Williams Araújo
OLHO VIVO
A queda na popularidade da presidente Dilma Rousseff (PT), segundo pesquisa CNI/Ibope, pode provocar mudanças de rumo nas campanhas estaduais. Além dessa perda, tem ainda a CPI da Petrobrás criada no Senado para investigar o rombo bilionário provocado na estatal.
Tudo daqui pra frente vai depender de como vai andar essa investigação.
DESGASTE
Analistas da política sul-mato-grossense começam a perceber que uma terceira via na corrida ao Parque dos Poderes teria o apoio de parte do eleitorado. Desgastados pela longevidade no poder – PMDB em nível regional e PT no âmbito nacional -, um nome alternativo poderia atrair a atenção com um discurso novo e sem os vícios usados com sucesso até aqui.
O difícil, no entanto, é encontrar alguém que tope o desafio. Mas como ainda falta um tempinho, quem sabe não aparece um candidato.
DOIS LADOS
O Partido Republicano deve fazer um verdadeiro malabarismo para levar a cabo sua ideia de apoiar candidatos de coligações diferentes. Pelo menos é o que insinuou o deputado Paulo Corrêa.
Ele disse que o PR vai apoiar a candidatura do senador Delcídio do Amaral (PT) ao Parque dos Poderes, mas, em contrapartida, também vai estar junto com o governador André Puccinelli (PMDB) na sua luta pela vaga ao Senado. Um pé lá e outro cá. E viva a democracia.
NOVAS MÃOS
Como a coluna já havia antecipado, a Rádio Difusora de Aquidauana (AM), uma das mais antigas do Estado, foi parar nas mãos das famílias Orro e Nogueira. Com isso, o deputado da cidade, Felipe Orro (PDT), terá esse novo instrumento nas mãos para buscar sua reeleição.
A direção da emissora ficará sob a responsabilidade do ex-vereador e ex-vice-prefeito de Aquidauana, pecuarista Odilson Nogueira, de quem Felipe é genro. É como diz antigo ditado: quem pode mais chora menos.
LUTA
Apesar da pouca publicidade, o ex-prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), luta nas instâncias superiores da Justiça para voltar ao comando do Paço Municipal. Sempre se dizendo vítima de golpe, o progressista não vai desistir enquanto não esgotar o último recurso a que tiver direito para voltar à prefeitura.
Como a lei é cheia de brechas, seus advogados devem estar à procura de uma delas para tentar reverter tal decisão. Os próximos dias serão uma eternidade.