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quarta-feira, 27 de novembro de 2024

CONJUNTURA

22/04/2014 08h20 – Atualizado em 22/04/2014 08h20

Coluna diária com os mais diversos tópicos políticos do Mato Grosso do Sul

Williams Araújo

NOTA…

Em nota, o comando regional do PT reagiu a críticas feitas pelo deputado federal Fábio Trad (PMDB) e pelo deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB), ambos irmãos de Nelsinho Trad, pré-candidato do PMDB ao governo do Estado, contra o senador Delcídio do Amaral (PT) no caso Petrobras.

“Causam indignação as recentes manifestações de alguns parlamentares que, desesperados, atacam o senador Delcídio do Amaral, sem ao menos tomarem o cuidado de verificar os próprios procedimentos”, diz trecho da nota.

SEGUE

Ainda em nota, o partido atribui as críticas ao fato de Delcídio liderar as pesquisas de intenções de voto na corrida ao Parque dos Poderes.

“Em nosso entendimento é este o real motivo para tanta incoerência e até mesmo inobservância de seus próprios atos, pois os deputados federais Akira Otsubo e Fábio Trad, ambos do PMDB, receberam doações para as suas campanhas de empresas que atualmente são investigadas pela Polícia Federal.

CORRENTE

Dizem que dentro do PT há setores fazendo figa para que a aliança com o PSDB, partido adversário no plano nacional, não seja selada em solo sul-mato-grossense. Acham que não daria liga de jeito nenhum um palanque com Delcídio e Reinaldo Azambuja (PSDB) disputando o governo e o Senado, enquanto os dois grupos travam queda de braço pelo Palácio do Planalto.

Os incrédulos petistas desse acordo também acham que o povão não aprovaria a ideia.

FORMALIDADE

Apesar da corrente contrária a coligação, Delcídio e Azambuja preferem acreditar no que as cúpulas petista e tucana vão determinar até o fim do mês sobre a união em Mato Grosso do Sul. Tanto um quanto o outro acha que tudo será definido até o dia 30 deste mês, após reunião em Brasília.

Para o senador, o pedido de autorização à direção nacional para essa excepcionalidade (aliança com adversários) não ocorre apenas aqui, mas em outros estados.

VETO

Para piorar a situação, o ex-presidente Lula avisou, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, que não virá a Mato Grosso do Sul caso o seu partido se junte ao PSDB. O veto deve-se ao fato de ele não aceitar subir no palanque de um partido que fará campanha contra Dilma em nível nacional.

A notícia sobre a posição de Lula foi vista com reservas pelo pré-candidato petista à sucessão do governador André Puccinelli (PMDB). Particularmente, Delcídio acredita na presença do líder petista em sua campanha, por entender que “ainda não foram analisadas as peculiaridades regionais”.

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