29/04/2014 08h20 – Atualizado em 29/04/2014 08h20
Coluna diária com os mais diversos tópicos políticos do Mato Grosso do Sul
Williams Araújo
ACELERANDO
De candidatura tímida no início, porém encorpada por suas lideranças nacionais no encontro de Dourados, o PMDB nem pensa mais em se aliar ao PT. Se sente forte o suficiente para enfrentar quem vier pela frente. Seja o petista Delcídio do Amaral ou o tucano Reinaldo Azambuja, o partido entende que descobriu o caminho das pedras para chegar ao Parque dos Poderes na sucessão de André Puccinelli.
No entanto, os adversários ensaiam uma união para torná-los fortes a ponto apear os peemedebistas do poder.
SACRAMENTO
Apesar da força que gira em torno do PMDB, há divisões que atrapalham a uniformidade de seu discurso. O presidente da Assembleia Legislativa, Jerson Domingos, por exemplo, diverge dos correligionários e está fora de qualquer possibilidade de abraçar a campanha de Nelsinho Trad. Isso está mais claro e cristalino que as águas do Formoso.
Suas armas estão guardadas para servir Delcídio do Amaral, mesmo que para isso tenha que se afastar das hostes peemedebistas.
RESTRITAS
Enquanto o eleitor torce para ter boas opções de escolha no dia 5 de outubro, Delcídio e Azambuja vão buscar até o último minuto para costurar uma aliança entre eles. Caso consigam amarrar os bigodes, restará ao povo escolher quem vai governar os destinos do Estado a partir de 2015 entre apenas duas opções. Pouco, se levarmos em consideração os 32 partidos regularizados no país.
Mesmo que os nanicos lancem um ou dois candidatos, a escolha vai girar em torno dos nomes cuja musculatura política é maior.
PARCERIAS
Numa eventual candidatura tucana ao Parque dos Poderes, a luta por apoio dos partidos será titânica. À exceção daqueles já tradicionais aliados, os demais irão se valorizar ao máximo para sentar e discutir sua fatia no bolo, ou melhor, no projeto em questão. Teoricamente, Azambuja conta hoje com PPS e DEM. Já mais abrangente, o PMDB tem o PT do B, Solidariedade, PR, entre outros de menor expressão.
O PT tem acertado o PDT e, possivelmente o PTB. Como se vê, há certo equilíbrio de forças.
EMBALO
Não é só no plano nacional que o governo enfrenta paralisações por conta da Copa do Mundo e também das eleições. Por aqui, o pessoal começa a dar mostras de que vai entrar no embalo para tentar tirar proveito da situação. Está sendo assim, por enquanto, com os professores da rede municipal e com os operários que trabalham na construção do Aquário do Pantanal.
Parece que o prefeito já cedeu e propôs reajuste. Já com relação à obra, menina dos olhos do governador, parece que não existe definição.