31/05/2014 08h35 – Atualizado em 31/05/2014 08h35

Conjuntura

Coluna diária com os mais diversos tópicos políticos do Mato Grosso do Sul

Williams Araújo

COSTURA

Aos poucos o tucano Reinaldo Azambuja vai dando forma à chapa pela qual tentará se eleger governador de Mato Grosso do Sul, nas eleições de outubro. Com três partidos já acertados, ele parte em busca de mais dois para, então, fechar definitivamente seu grupo de apoio.

Além de PPS, DEM e PSD já definidos, ele mira em siglas que tenham afinidades com seu projeto e, sobretudo, que tenham tempo disponível na propaganda eleitoral de rádio e TV.

RECUSA

Enquanto muitos brigam por indicação à vaga de senador, outros, menos pretensiosos, dispensam solenemente o convite. Entretanto, uma recusa não significa necessariamente que o convidado em questão não aprecie ou se envaideça do cargo.

Pode ser que o projeto ao qual terá de ser inserido não seja aquele com o qual ele sonhou. Estando diante de uma encruzilhada, talvez prefira esperar pelo melhor conselheiro – o tempo – para então se decidir.

SINÔNIMO

Ao justificar as rachaduras nos partidos que vão lançar candidatura própria à sua sucessão, o governador André Puccinelli (PMDB) disse bem humorado que ‘se é partido, significa que é rachado mesmo’. Sem esconder os problemas internos vividos por seu partido, reafirmou seu apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).

Ele sabe que com essa posição, contraria a ala peemedebista que vai apoiar a candidatura socialista de Eduardo Campos (PSB/PE).

LINHA CRUZADA

Os deputados estaduais aprovaram uma CPI cuja missão é investigar a qualidade dos serviços de telefonia prestados pelas operadoras em MS. O assunto é relevante e vai ao encontro do que anseia o consumidor. Entretanto, a descrença quanto à eficácia desse instrumento é visível.

Basta sair nas ruas e fazer uma pequena enquete que já se nota o ceticismo do povo. Resta agora esperar pelo resultado desta CPI e cobrar a melhora no serviço. A coisa ta feia.

NOTA 10

De forma sensata e com a paixão aflorada por futebol, o pré-candidato ao governo Nelsinho Trad (PMDB) deu uma declaração relevante às vésperas da Copa do Mundo. Falou que todos os sul-mato-grossenses devem se vestir de verde e amarelo, apoiar e torcer pelo Brasil neste momento.

Para ele, o evento não é de pessoas, de partidos e, muito menos, de governos. A festa é do povo e ninguém tem o direito de estragá-la. Portanto, borracha na bandidagem.