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Três Lagoas
quarta-feira, 27 de novembro de 2024

CONJUNTURA

Williams Araújo

TRÉGUA

Para quem já está acostumado em presenciar os acalorados debates entre a base aliada e a oposição no plenário da Assembleia Legislativa pode mudar de ideia, uma vez que, apesar do clima da campanha se aproximar, o quorum deve ser mínimo nessa época do ano, quando os parlamentares se dedicam mais a seus redutos eleitorais.

Ou seja, dos 24 representantes do povo na Casa, a grande maioria vai tentar mais quatro anos de mandato.

TIRO AO ALVO

Amigos do peito e quase aliados – por pouco PT e PSDB não se coligam -, o senador Delcídio do Amaral (PT) e o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) devem fazer um pacto de não agressão mútua durante a campanha eleitoral deste ano, até porque podem se unir em eventual segundo turno.

Nesse caso, quem sairá perdendo com isso é o peemedebista Nelsinho Trad, que deve ter pela frente um forte bombardeio ao longo do pleito.

INCÔMODO

Principal articulador político do PMDB em Mato Grosso do Sul, André Puccinelli não gostou da palavra racha, sugerida por setores da imprensa ao seu partido pelo fato de uma ala apoiar a candidatura do ex-prefeito Nelsinho Trad e a outra o petista Delcídio do Amaral.

“Não tem nada de PMDB rachado”, reagiu ontem o governador, que é cabo eleitoral de Dilma, durante o lançamento da pedra fundamental da fábrica de proteínas de soja da ADM, no distrito de Indubrasil.

OLHE A BOCA…

Em pré-campanha à reeleição, a presidente Dilma Rousseff deve aterrissar em solo sul-mato-grossense, provavelmente no próximo dia 10, tomando todo o cuidado do mundo para não trocar o nome do Estado, como fez das outras vezes que veio fazer política.

Deve ser policiada de perto por “xiitas e xaatos” quando chegar a Campo Grande, até porque tem falado muito em Mato Grosso nos últimos dias por causa da participação do estado vizinho na Copa do Mundo.

GAVETA

Aliás, além de outros tipos de pressão, Dilma deve ouvir reclamações por parte de prefeitos e vereadores devido ao descaso do Palácio do Planalto a suas reivindicações, uma das quais, a emenda constitucional que prevê aumento de 2% no FPM (Fundo de Participação dos Municípios).

Alegam que a matéria está “engavetada” no Congresso Nacional por culpa da base aliada, que é maioria folgada na Casa.

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