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quarta-feira, 27 de novembro de 2024

CONJUNTURA

Williams Araújo

PURO SANGUE

O PMDB, maior partido do Brasil e de Mato Grosso do Sul, vai lançar chapa pura na proporcional na disputa por vagas na Assembleia Legislativa. Ao todo, serão 28 candidatos em busca pela manutenção da forte representatividade que mantém na Casa. Por conta disso, os aliados resolveram não se aliar à pesada chapa peemedebista para terem chances de eleger seus filiados.

Com isso, a briga dentro do partido será intensa e pode custar a cabeça de nomes importantes.

BLEFE

Analistas garantem que o PP deve se render aos encantos do candidato Delcídio do Amaral (PT) e desistir de lançar candidato próprio ao governo. Essa decisão passa, necessariamente, pelas mãos de Alcides Bernal, que tenta se aventurar na disputa pela vaga ao Senado.

Sem convicção nenhuma dessa decisão, o partido, dizem, pode estar blefando para negociar um bom acordo com o petista. Caso essa união aconteça, Delcídio engorda seu horário na TV.

AMARELOU

A princípio, nem o prefeito Gilmar Olarte (PP) acreditou na desistência da candidatura a deputado estadual do presidente da Câmara de Vereadores, Mário César (PMDB). De olho numa possível reeleição ao cargo, desistiu de sua pretensão de chegar ao Parlamento Estadual depois de ter montado algumas equipes no interior para ampliar suas bases eleitorais.

Aquidauana, inclusive, esteve nos planos do candidato enquanto ele tinha a eleição como meta.

EXTEMPORÂNEO

Após a posição de Mário César de não mais disputar uma vaga de deputado nas eleições deste ano, os vereadores aprovaram ontem mudanças no Regimento Interno da Casa que permite sua reeleição. Com isso, o peemedebista deve se fortalecer para continuar no comando do Legislativo Municipal.

Diante dessa decisão, a única coisa que não passa por sua cabeça é perder essa disputa. Aí, além de perder os anéis, perde também os dedos.

REGAS

Os políticos apresentadores de TV ou rádio que buscam uma vaga nas próximas eleições estão fora do ar por força da legislação eleitoral. Nos próximos três meses, só poderão utilizar um microfone ou câmera se for para gravar o horário eleitoral gratuito, em reuniões ou palanques da coligação.

Mas antes de sair do ar, certamente, turbinaram seus programas com sacolões e prêmios diversos para que o eleitor continue a se lembrar de seus atos benfazejos.

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