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quarta-feira, 27 de novembro de 2024

CONJUNTURA

Williams Araújo

DOMÍNIO

Astuto que só, cabeça coroada lançou seus tentáculos na direção das candidaturas com reais chances de vitória ao Parque dos Poderes e, de longe, observa suas intensas movimentações. Uma delas – a tucana – foi escolhida para receber em sua equipe um nome de peso e profundo conhecedor da política regional.

Se vai dar liga, ainda é cedo para saber, mas que já está incomodando inclusive deputados correligionários do dito cujo, que buscam a reeleição. O buxixo em torno do assunto é grande.

FRAQUINHA

Ainda não se vê os tradicionais adesivos nas portas e janelas das residências, muito comuns em época de campanha eleitoral. Tal constatação passa a impressão de que o povão não está entusiasmado com aqueles que estão na luta por votos e um lugarzinho ao sol.

Já o instrumento mais usado por eles, o santinho, já parece pelas ruas, mas ainda de forma tímida. Com tanta dispersão assim, é bom os candidatos começarem a colocar as barbas de molho.

EMBROMAÇÃO

Tem deputado estadual que mantém fraca política paroquiana e, mesmo assim, quer chegar a Brasília nas eleições deste ano. Indicações e mais indicações – aquele velho expediente que o parlamentar usa para engrossar prospectos nos finais de ano – continuam sendo a principal arma para mostrar ao eleitor suas performances.

Todos sabem, no entanto, que tais pedidos não resultam em nada, muito menos em algum benefício.

IGNORADA

Recente informação nacional afirmou que grande parte dos estados brasileiros está endividada e que os sucessores vão enfrentar muitas dificuldades. Felizmente para nós, Mato Grosso do Sul ficou livre dessa catastrófica situação apresentada.

Pelo jeito, nem a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), com validade a partir de 2000, conseguiu dar repostas mais eficazes quanto a esses endividamentos. Se fosse cumprida à risca, tudo seria diferente.

PÁREO DURO

Dos oito representantes do Estado na Câmara, apenas Reinaldo Azambuja (PSDB) não concorre à reeleição. As demais cadeiras vão ter seus próprios titulares em busca de mais quatro anos de mandato. Ninguém, no entanto, pode se considerar cadeira cativa no cargo. O povo, nesses últimos tempos, tem dados sinais claros de que quer mudança na política.

Isso significa dizer que algumas cabeças coroadas podem estar a prêmio. Tudo vai depender do dever de casa. Se não foi feito, bye bye Brasília.

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