Williams Araújo
Última pegada
Chegou à hora de a onça beber água. No domingo, o eleitorado sul-mato-grossense vai as urnas escolher o novo governador de Mato Grosso do Sul entre Delcídio do Amaral (PT), Reinaldo Azambuja (PSDB), Nelsinho Trad (PMDB), Evander Vendramini (PP), Sidney Melo (PSOL) e Professor Monje (PSTU).
Depois da correria da campanha, eles têm somente hoje para fazer carreatas, distribuir panfletos nas ruas e para colocar os carros de som para circular.
Dominó
Ontem, um vento fora de época chegou à Capital pela manhã e foi o principal vilão dos candidatos. Sem escolher cor partidária, derrubou os cavaletes que encontrou pela frente. Os mais prejudicados foram aqueles cujos responsáveis pela manutenção da propaganda nos canteiros das avenidas cochilaram em serviço.
Quem gostou da derriçada foi a população, que encheu o TRE de reclamação durante todo o tempo da campanha.
Caras novas
Apenas 17 dos 24 deputados estaduais tentam mais quatro anos de mandato, o que significar dizer que a renovação será grande na Assembleia Legislativa na próxima legislatura, que começa em fevereiro de 2015. Isso porque, além dos sete que preferiram outros rumos, incluindo Osvane Ramos (PROS), que desistiu na última hora, alguém deve limpar as gavetas.
Não é à toa que muitos interessados nas vagas são novatos, como o empresário Máximo Brasil (PMN), o ex-BBB Fael (PSB), Keliana Fernandes (PSC), etc e tal.
Nível médio
Para analistas, se comparado com o debate de quinta-feira da Rede Globo entre os presidenciáveis, o nosso aqui na TV Morena, envolvendo os candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul, até que foi de nível médio. Ou seja, além das acusações pesadas já conhecidas na mídia nacional, nenhuma baixaria foi registrada.
Na disputa pelo Palácio do Planalto, o clima esteve pesado, principalmente entre Levy Fidelix (PRTB) e Luciana Genro (PSOL), que bateram boca o tempo todo.
Destaque
Na briga pela segunda vaga na corrida presidencial, Marina Silva (PSB-AC) foi destaque na última quinta-feira em noticiário internacional por causa de seu bom desempenho na campanha ao Palácio do Planalto.
Foi capa da revista britânica “The Week”. A publicação comparou a candidata a Obama com o título “The rise of the brazilian Obama” (“A ascensão do Obama brasileiro”), noticiou o colega Ancelmo Góis, de O Globo.
