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terça-feira, 26 de novembro de 2024

Trairagem

Williams Araújo

“Trairagem”

À amigos íntimos, o candidato do PT ao governo de Mato Grosso do Sul, Delcídio do Amaral, tem dito que aqueles dirigentes de partidos aliados incrédulos, ou seja, que não têm fé em sua eleição, não vão ter a atenção especial que deveria em um eventual governo petista.

O senador refere-se a aliados que, por conta de mudanças no cenário das pesquisas no segundo turno das eleições, já ameaçam apoiar o adversário.

Descrença

Na verdade, o comando da campanha de Delcídio está apostando tudo na recente pesquisa do Ibope divulgada pela TV Morena, que aponta empate técnico na corrida sucessória estadual, com leve vantagem para o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB).

Só que no ninho tucano há certa dose de ceticismo em relação aos números do instituto. Isso porque o Ibope errou feio em sua última pesquisa feita no primeiro turno, ou seja, calculou que Reinaldo teria 33% dos votos, mas ele recebeu 39% do total apurado.

Futuro próximo

Empolgado com mais uma reeleição, o deputado federal Geraldo Resende (PMDB) resolveu sair na frente (antes que seja tarde) ao alardear, via redes sociais, o desejo de disputar à sucessão do prefeito de Dourados, Murilo Zauith (PSB), em 2016. Usou sua página no facebook para expor manchete de jornal que destaca a sua possível candidatura.

Para analistas, uma coisa é certa, o nobre parlamentar está livre no PMDB para pleitear o cargo, uma vez que o correligionário Marçal Filho anunciou sua aposentadoria precoce da política.

Desconfiança

Com a diferença entre as pesquisas e o resultado das eleições, a eficácia desse termômetro eleitoral foi colocada em xeque. Dentro da margem de erro pode acontecer de um tudo, segundo analisa o colega Ancelmo Góis, colunista do jornal O Globo.

Na verdade, existem muitos institutos sérios no País, mas há também aqueles que funcionam à base do “chutômetro”. Além dos tendenciosos, é claro. Para eles, o que vale é confundir a cabeça dos eleitores.

Patinho feio

Seguindo o exemplo de Corumbá, a região sudoeste – mais pobre do Estado – também perdeu muito de sua representatividade política na Assembleia Legislativa. Primeiro, com a desistência de Osvane Ramos (Pros) da disputa. Depois, com a eleição do tucano Márcio Monteiro à Câmara Federal.

Nesse caso, menos mal, uma vez que pode ter uma voz em Brasília para bradar pelo seu desenvolvimento. O turismo é o que salva sua economia.

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