Williams Araújo
Coerência
Saúde e Segurança estão entre as prioridades absolutas no governo de Reinaldo Azambuja (PSDB) que se inicia em 1º de janeiro de 2015. Embora já tivesse deixado claro que essas duas áreas nortearão sua gestão, o tucano voltou a reafirmar ontem – durante reunião na Governadoria – sua disposição em sacrificar outros setores para investir maciçamente nessas duas pastas. Diante disso, a infraestrutura pode ficar sem o aporte necessário nesse primeiro momento.
Competência
Enquanto formata a equipe de transição, o governador eleito Reinaldo Azambuja já começa a sondar os nomes que irão compor seu futuro secretariado. Além das negociações com os aliados, que devem indicar alguns deles, o tucano fala muito em ‘meritocracia’ para definir quem vai lhe ajudar a comandar os destinos do Estado daqui pra frente. Com governo enxuto e muita disposição, Reinaldo quer dar uma dinâmica moderna à sua gestão e mostrar seu jeito de governar.
Calafrios
Enquanto os eleitos preparam o terno para a diplomação no TRE/MS, cinco deles aguardam com ansiedade uma resposta positiva do TSE sobre a validade de suas candidaturas. Ameaçados pelo órgão local, que descobriu alguma irregularidade, agora eles correm contra o tempo para não ver frustrado o sonho de assumirem os cargos para os quais se elegeram.
Como o tempo é mais curto que coice de porco, eles vão precisar de rapidez e, sobretudo, sorte.
Espera
Quatro vereadores da Capital ainda estão com situação pendente no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Cassados pelo TRE, conseguiram liminares e continuam a exercer seus mandatos sem maiores problemas. Entretanto, a qualquer momento um veredicto do órgão pode mantê-los no mandato ou mudar a configuração mais uma vez da Casa ao arrancá-los de vez do poder. Mas com os festejos de fim de ano se aproximando, eles ainda podem ganhar uma sobrevida.
Cobiça
Os deputados estaduais eleitos devem iniciar as discussões para definir os nomes que irão compor a futura Mesa Diretora ainda este ano. E o nome do peemedebista Júnior Mochi começa a ganhar força para presidir o Legislativo a partir do ano que vem. Mas como tudo ainda é incipiente, outros nomes vão surgir naturalmente, e entre eles aparecem Onevan de Matos (PSDB) e Zé Teixeira (DEM).
Mochi, no entanto, pertence à maior bancada e isso vai contar e muito.