Williams Araújo
Só em 2015
A Câmara dos Deputados aprovou ontem a emenda constitucional nº 426/2014, que aumenta o repasse da União para o FPM (Fundo de Participação dos Municípios), passando dos atuais 23,5%, para 24,5%.
O aumento será escalonado: 0,5% em julho de 2015 e 0,5% em julho de 2016, o que frustra um pouco as pretensões dos prefeitos, que queriam aumento de 2% e dinheiro logo para pagar o 13º salário dos barnabés.
Não deu
Particularmente, o presidente da Assomasul, Douglas Figueiredo (sem partido), torcia para que os congressistas aprovassem os 2% reivindicados. No entanto, terá de se contentar com menos recursos.
A lei determina o repasse de 48% do IR e do IPI, sendo 21,5% para o Fundo de Participação dos Estados, 23,5% para o FPM e 3% para os programas de financiamento ao setor produtivo das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Com a mudança, a União deverá repassar 49%.
Bastidores
Quem pensava que o deputado estadual Londres Machado iria largar a política de vez depois das eleições de outubro, se enganou completamente. Presidente regional do PR, o cardeal disse ontem que vai continuar trabalhando para fortalecer o partido e operar nos bastidores pensando nos compromissos futuros.
De quebra, avisou que a bancada republicana na Assembleia, que terá sua filha Grazielle Machado e Paulo Corrêa em 2015 – irá fazer oposição ao governo de Reinaldo Azambuja (PSDB).
Fortalecida
Diferente de Corumbá, órfã no Parlamento Estadual, Três Lagoas não só manteve seu representante Eduardo Rocha (PMDB) como dobrou sua força política naquele poder ao eleger o tucano Ângelo Guerreiro (PSDB).
Com isso, as demandas do município e região terão duas fortes vozes para gritar pelo desenvolvimento de todo o leste do Estado. Exemplos como esse precisam ser entendidos e seguidos pela população das demais localidades, senão vão ficar a ver navios.
Causa própria
Eleitos pelo povo para fiscalizar a aplicação dos recursos públicos, alguns vereadores de Naviraí e Ribas do Rio Pardo se esqueceram dessa premissa e resolveram fazer farra com o suado dinheiro do trabalhador.
O resultado dessa amnésia acabou por tirar por completo o sono dos nobres representantes do povo, que agora se veem às voltas com o MP na tentativa de fazê-los lembrar do lugar onde guardaram a grana. Além da devolução da quantia usurpada, também vão perder o mandato.