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terça-feira, 26 de novembro de 2024

Cuidadoso

Williams Araújo

Cuidadoso

O ineditismo na comissão de transição entre os governos de André Puccinelli (PMDB) e Reinaldo Azambuja (PSDB) fica por conta da presença de representantes do MPE e MPF. Os dois órgãos foram convidados por quem vai entregar o comando do Estado no fim deste ano.

O italiano, certamente, não quer deixar nenhuma margem de dúvida sobre a documentação a ser produzida enquanto durarem os trabalhos. Nesse caso, precaução faz muito bem a todos.

Guerra

Não convidem para a mesma festa o governador André Puccinelli e Zeca do PT, vereador da Capital e deputado federal eleito, mesmo que o espaço seja gigante. A artilharia pesada dos dois pode acertar o alvo a grandes distâncias.

A bola da vez agora é o resultado das eleições de outubro, cujo eleito no Estado não agradou a nenhum deles. O prejuízo de petistas e peemedebistas foi além do que se esperava.

Lua de mel

Reeleita no sufoco, a presidente Dilma Rousseff (PT) tenta agora uma aproximação ao governador eleito Reinaldo Azambuja (PSDB) e aos partidos aliados em sua candidatura, entre eles o PSD sul-mato-grossense, capitaneado pelo ex-candidato ao Senado, Antonio João Hugo Rodrigues.

A ideia parece ter agradado ao tucano, até porque ele vai precisar de mais recursos para investir no Estado, além do orçamento bilionário de 2015. Afinal, a campanha já passou e o povão vai cobrar.

Dívida

A Secretaria Municipal de Receita de Campo Grande está enviando desde o último dia 30 notificação de exclusão de 6.488 empresas optantes pelo Simples Nacional que acumulam débito de R$ 11,1 milhões referentes a tributos e taxas municipais não recolhidos.

As empresas terão 30 dias para pagar a dívida e se manter no Simples que garante tratamento diferenciado e favorecido as microempresas e empresas de pequeno porte.

Fôlego

O Senado aprovou na quarta-feira (5), por unanimidade, o projeto que altera o índice que corrige as dívidas de Estados e municípios com a União. O texto já havia sido aprovado pela Câmara no ano passado e segue para sanção presidencial.

A alteração significa a redução no endividamento dessas unidades da Federação, que poderão contratar novas dívidas e reduzir o percentual dos seus gastos que estão comprometidos hoje com essas prestações.

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