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terça-feira, 26 de novembro de 2024

Meia volta

Williams Araújo

Meia volta

Tem traição à vista lá pelas bandas do Parque dos Poderes. Mesmo apalavrado com republicano de carteirinha, parece que o principal indicador a vagas no Tribunal de Contas do Estado não quer mais cumprir o que fora combinado e pretende dar o abrigo a amigo mais chegado, aquele que come de pé em

sua cozinha.

O não cumprimento do acordo deve implicar apenas em muita falação no meio e mais uma bravata dita em momento inoportuno.

Alô, alô

O jornalista Bosco Martins tem sido visto circulando nos corredores palacianos em companhia de tucano de boa plumagem. A ala que abriga a Comunicação tem sido a mais visitada pelo moço, cujo espaço ele conhece bem e estaria (também) sendo lembrado.

Vice-presidente regional do PSD e um dos candidatos a deputado estadual pela coligação que elegeu o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), ele só pode esbarrar no lobby do correligionário Antonio João Hugo Rodrigues, presidente da legenda, que prefere cargo melhor.

Pacto

A correria é das grandes no saguão da Assembleia Legislativa nos dias que antecedem a eleição da Mesa Diretora da Casa. O deputado estadual eleito Flávio Kayatt (PSDB) esteve no gabinete do deputado Londres Machado (PR), com quem conversou muito ontem pela manhã.

O encontro despertou a curiosidade de muitos, principalmente por parte de setores da imprensa, pelo fato de Kayatt pertencer ao grupo político que elegeu Reinaldo governador. Daí o entendimento de que tucanos e republicanos devem caminhar juntos rumo a Presidência.

Interesse

Aliás, as articulações estão tão intensas em torno do comando da Assembleia que o deputado federal eleito Dagoberto Nogueira (PDT) esteve na Casa ontem para levar um dedo de prosa com os ex-colegas. No saguão, deu tapinhas nas costas de funcionários e entrou direto pelo corredor que dá acesso à sala vip e ao Plenário.

Vale lembrar que o PDT contará com três deputados estaduais na próxima legislatura – Felipe Orro, George Takimoto e Beto Pereira -, o que significa muito na hora de uma disputa acirrada.

Ufa!

Depois da ameaça de veto, a emenda constitucional que eleva em 1% o FPM foi promulgada na sessão de ontem do Senado, o que, é claro, deixa os prefeitos rindo à toa, embora a ideia era que o aumento fosse de dois dígitos.

Ainda assim, a Confederação Nacional dos Municípios comemorou muito. Em MS, o presidente da Assomasul, Douglas Figueiredo (PDT), também gostou do aumento, mesmo sabendo que ocorrerá em duas parcelas – 0.5% em 2015, e 0.5% em 2016.

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