Williams Araújo
Presente de grego
O ‘faraonismo’ do Aquário do Pantanal, aliado a rumores
de irregularidades na obra pode afugentar futuros homenageados. O primeiro a ser lembrado foi o poeta Manoel de Barros, falecido recentemente. Em decisão inédita, porém, a família será consultada pela Assembleia Legislativa antes que o projeto seja votado.
A vida simples que Manoel levava pode ser um entrave à homenagem. A outra questão tem a ver com investigação aberta pelo MPE.
Varredura
As nomeações do futuro governo de MS podem ser feitas a conta gotas caso Reinaldo Azambuja (PSDB) decida primeiramente tomar pé da
situação financeira do Estado. Pela quantidade de material recebido ontem, sua equipe vai precisar de um bom tempo para se debruçar em cima dos números da complexa papelada até ter o raio X completo.
Os companheiros de jornada vão ter que exercitar um pouco a paciência para não atropelar o curso normal da gestão tucana.
Agitação
Os corredores da Assembleia Legislativa, assim como alguns gabinetes, estavam fervilhando ontem por conta do processo sucessório da Mesa Diretora da Casa. Era um entra e sai dos diabos de parlamentares e agentes políticos interessados no cargo.
Braço direito do governador eleito Reinaldo Azambuja, a presença de Sérgio de Paula ao local despertou a curiosidade de muitos, principalmente dos repórteres que fazem a cobertura diária do Parlamento. Desta vez, ele teve uma conversa de pé de ouvido com o republicano Paulo Corrêa (PR).
Farpas
A disputa pela presidência da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), cuja eleição ocorrerá em janeiro, começa ficar acirrada, ao ponto de provocar troca de farpas entre alguns prefeitos. Diante do clima que começa a ficar tenso, o presidente Douglas Figueiredo (PDT) avisa que, além de não ser candidato à reeleição, sempre protegeu a entidade de qualquer conotação política nas últimas eleições.
O recado, segundo ele, serve para adversários que alegam que ele partidarizou a instituição no último pleito.
Numerologia
Podem até pensar, mas não foi proposital, e nem deveria, o número de secretarias proposto pelo governador eleito Reinaldo Azambuja
a ser votado na Assembleia Legislativa. A coincidência para por aí, no 13,
porque no resto a diferença vai da água pro vinho.
No entanto, vai ter sempre um engraçadinho para dizer que o tucano prefere o 13 do que o 15. Mas este último é a quantidade de pastas da atual gestão. O tucano só não poderia escolher o 45, por razões óbvias, claro.