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terça-feira, 26 de novembro de 2024

Apócrifa

Williams Araújo

Apócrifa

Armação política de origem falsificada tentou ecoar no Estado, sem encontrar, no entanto, a ressonância que pretendiam seus mentores. A resposta veio dura e de forma contundente por parte do atingido, hoje
governador eleito de Mato Grosso do Sul.

Reinaldo Azambuja (PSDB) disse e reiterou que vai às barras dos tribunais para desmascarar os responsáveis por essa infâmia, cujo teor nada tem a ver com sua conduta de homem público.

Derradeiro

Mais uma pá de cal foi posta pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) nas pretensões de Alcides Bernal (PP) em retornar à prefeitura da Capital, de onde saiu cassado pelo Poder Legislativo no início deste ano. O que resta agora ao insistente progressista é que o Tribunal de Justiça do Estado valide uma decisão de 1ª instância que havia mandado o ex-prefeito reassumir o cargo.

Como é o último cartucho a ser queimado, resta a ele torcer, e muito, por um milagre.

Bagunça

Só faltou virar caso de polícia a aposentadoria de um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. De resto, tudo aconteceu, inclusive, até a interferência de um procurador. E todo esse tumulto tem a ver
com a indicação de mais um nome pelo atual governo para assumir a Corte. À exceção de dois nomes, Ronaldo Chadid e Iran Coelho das Neves, os demais tiveram o crivo de André Puccinelli (PMDB).

Se emplacar o deputado Antonio Carlos Arroyo (PR), passam de 4 para 5 suas indicações.

Último ato

Os deputados estaduais que não se reelegeram ou que decidiram não tentar a reeleição devem ter votado o aumento dos companheiros
com certa tristeza. Afinal, o índice aprovado faz saltar aos olhos de qualquer um. Sem contar, claro, subsídios e outras vantagens que o cargo oferece. Alguns vão curtir por certo tempo o sereno
político para depois ensaiar uma nova volta ao poder.

Já outros, decidiram deixar suas vagas após muitos anos de vida pública. É a renovação.

Prioridade

Ao que tudo indica, o governador eleito Reinaldo Azambuja vai montar uma equipe de 1º escalão com nomes de sua estrita confiança. Embora isso possa causar certo mal-estar entre seus aliados num primeiro momento, o que interessa mesmo é ter certeza de que os escolhidos dêem conta do recado.

Pelo jeito, o 2º escalão e alguns bons cargos comissionados devem apaziguar os ânimos dos mais afoitos e selar a paz entre todos. O que importa mesmo é gestão de qualidade.

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