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terça-feira, 26 de novembro de 2024

Ebulição

Williams Araújo

Ebulição

A política interna do PT sul-mato-grossense termina o ano como começou, literalmente desgastada por conta da disputa envolvendo o senador Delcídio do Amaral e o vereador Zeca do PT, deputado federal eleito. Os dois só se entendem, inclusive posando para fotografia, somente quando convém aparecer na mídia na tentativa de passar suposta mensagem de unidade e paz no grupo.

E pelo jeito, a turbulência deve entrar 2015, isso porque Zeca já avisou que quer retomar o controle da legenda quando chegar a Brasília, com a benção de seu amigo Lula.

Motivação

Companheiro de primeira hora da campanha de Reinaldo Azambuja (PSDB) ao governo, o deputado estadual tucano Onevan de Matos, dizem, não consegue esquecer promessa feita em meados de agosto, durante reunião em Amambai, pelo correligionário que teria lhe garantido apoio para presidir a Assembleia caso eleito governador.

No entanto, Onevan esbarra na candidatura do democrata Zé Teixeira (DEM), que, aliás, é vista como favorita depois que Júnior Mochi (PMDB) tirou o pé do acelerador.
Irredutível

O governador eleito Reinaldo Azambuja (PSDB) já deu uma pequena mostra do seu jeito de governar. Com exceção do seu homem forte das finanças, cuja origem é o Legislativo, as demais funções foram preenchidas por técnicos ligados a cada setor do governo.

Isso significa que o tucano não vai promover arranjos em sua gestão para acomodar até mesmo os companheiros que amargam suplência na Assembleia e na Câmara Federal.

Sacrifício

Feliz por ajudar a eleger o amigo ao mais alto cargo da política de MS, o empresário rural de Maracaju, Waldir de Brito, está vindo a cavalo à Capital para acompanhar a posse de Reinaldo Azambuja no próximo dia 1º de janeiro. Os 158 quilômetros que separam as duas cidades começaram a ser percorridos no último dia 26.

Acompanhado de um cinegrafista, ele quer registrar em vídeo todo o percurso para depois contar sua façanha em livro a ser lançado brevemente.

Legado

A maior grife do governo André Puccinelli (PMDB) começa a se transformar em incômodo para ele, que idealizou a obra, e preocupação para o novo governador. Com estouro de vários milhões em seu orçamento, o Aquário do Pantanal divide opiniões e põe em “xeque” sua real utilidade. Para compensar seu custo milionário, só se fosse eleito uma das sete maravilhas do mundo.

Como isso é impossível, vai amargando frustração e se transformando no mico do ano.

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