Williams Araújo
Pela culatra
A posse dos novos secretários do governo tinha tudo para se transformar numa solenidade marcante não fosse uma bomba colocada embaixo da poltrona onde sentou o governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Com isso, a repercussão do fato reverberou
muito mais do que o evento, que ocorrera no dia anterior.
A resposta ao ato intimidatório veio rápida e de forma clara. Indignado, Reinaldo disse que o
fato só aumentou seu desejo de seguir à risca seu plano de governo.
Maquiagem
Mesmo tendo montado uma equipe de transição para radiografar a situação econômica e
administrativa do Estado, o governador Reinaldo Azambuja não obteve todos os dados que queria para iniciar sua gestão. As informações teriam sido
escamoteadas pelo governo anterior, que preferiu só passar somente aquilo que lhe interessava.
Com isso, os secretários de cada pasta vão ter um trabalho a mais para se certificar de todos os problemas herdados da gestão peemedebista.
Páreo duro
Mesmo sendo considerado agora como uma terceira via na disputa pelo comando da Assembleia
Legislativa, Júnior Mochi (PMDB) costura, por fora, apoio dos colegas para se fortalecer nessa briga. Já o democrata Zé Teixeira e o tucano Onevan de Matos vão se consolidando como nomes principais na corrida sucessória rumo ao Poder Legislativo.
Pelo sim, pelo não, ninguém abre a guarda nesse momento que antecede a eleição da Mesa Diretora da Casa.
Gasparzinhos
O governador Reinaldo Azambuja deu início à caça a funcionários fantasmas contatados pelo seu antecessor, ou seja, aqueles considerados ociosos que não desempenham funções nenhuma no governo e foram nomeados, na maioria dos casos, para campanhas políticas ao longo dos oito anos da administração peemedebista.
Ele adiantou que irá reconvocar os barnabés remanejados para outras funções, inclusive policiais militares que a partir de agora serão reutilizados para reforçar a segurança pública.
Ordem unida
Como parte das medidas de austeridades, Reinaldo já determinou os secretários a redução em 20% dos cargos comissionados de todas as pastas e também o custeio dos órgãos.
“Um programa que é feito com 50 pessoas pode ser feito com 5, pela qualidade de quem presta o serviço. Eles terão um prazo de 90 dias para se adequar e reduzir o número de cargos.