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terça-feira, 26 de novembro de 2024

Buraco

Williams Araújo

Buraco

Aos poucos, vai se vendo que o tamanho do rombo nas contas de MS é bem maior do que mostrava inicialmente seu diâmetro. A todo instante, Márcio Monteiro -responsável pelas finanças – se vê num emaranhado de crateras que solapam cada vez mais a já comprometida arrecadação do Estado.

Como se tudo isso não bastasse, vem agora a parte mais emblemática da gestão tucana. Ou seja, ficar com o ônus e pagar o bônus que, generosamente, foi concedido pelo antecessor.

Erro feio

Não são só R$ 30 milhões que faltam para concluir o Aquário do Pantanal, como dissera André Puccinelli (PMDB) antes de deixar o governo, mas R$ 80 milhões, segundo cálculos atuais do novo governo. Isso significa dizer que o ‘abacaxi deitado’ como já fora apelidado, teve seu preço reajustado mais que a inflação dos áureos tempos de Sarney.

Pelo jeito, a maquininha que remarcou os preços da obra trabalhou bem acima do andamento da construção.

Aviso

De todas as bombas encontradas até agora pela gestão tucana, a que mais causou apreensão foi a que foi aquela colocada debaixo da mesa onde Reinaldo Azambuja deu posse aos secretários. Se o efeito foi retardado ou não, não importa, o certo é que o resultado da perícia sai em breve e pode esclarecer sobre os componentes que existiam no artefato.

As investigações da polícia também continuam a todo vapor para descobrir quem foi o autor da façanha. Seja quem for, a punição virá.

Sufoco

A maioria dos prefeitos sul-mato-grossenses começou o ano novo como terminou 2014, ou seja, com as contas apertadas, obrigando os secretários a promover contenção de despesas, incluindo redução de investimentos, meio expediente para atendimento ao público e até corte no cafezinho.

A prefeita em exercício de Chapadão do Sul, Liza Scheide, por exemplo, tomou uma decisão impopular ao anunciar que este ano não terá Carnaval com dinheiro público. É como diz o ditado: tudo como antes do Quartel de Abrantes.

Mesmice

A velha politica do tomá-la da cá continua solta pelas bandas de Brasília, onde MS é representado por oito deputados federais e três senadores. Na reta final da briga pela presidência da Câmara, os deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Arlindo Chinaglia (PT-SP) apresentaram como plataforma para conquistar votos um “pacote de bondades”.

Prometem equiparar os salários dos congressistas e do Executivo ao dos ministros do STF, o que evitaria o desgaste de ter que discutir reajustes separados para cada Poder.

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