26/01/2015 08h05 – Atualizado em 26/01/2015 08h05
Sem choro
Se não houver nenhuma alteração até a data da posse, em fevereiro, eu, você e todo povo brasileiro teremos que desembolsar mensalmente a bagatela R$ 75 milhões aos nossos deputados para sermos representados por eles em Brasília.
Os cálculos são do Congresso em Foco, que estampou essa triste realidade na imprensa nacional no último fim de semana. Mesmo diante de tamanhas cifras, custeadas com muito suor e sacrifício, não conseguimos ser ouvidos nas questões mais elementares, infelizmente.
Digitais
Pelo jeito, o lixão da Capital escondia coisa mais fétida que o próprio lixo ali depositado diariamente. E quem descobriu a podridão foi o MPF (Ministério Público Federal), que já começou a chamar às falas os responsáveis pelo odor extra que exala do local.
Se tudo caminhar dentro do previsto, os responsáveis pelos rastros encontrados ali não vão poder pensar em urna e voto já a partir das eleições municipais do ano que vem. Menos mal para a plebe ignara, que a tudo assiste passivamente.
Apreensivos
Políticos e empresários envolvidos no esquema de desvio de dinheiro da Petrobras não podem nem ouvir falar nessas duas palavrinhas, ‘Lava Jato’. Embora signifique lavar alguma coisa de forma rápida, foi com elas que a Polícia Federal batizou a operação que tem colocado esse pessoal do colarinho branco na cadeia. E a cada dia que passa, mais coisas vão surgindo nos bastidores da operação.
Uma exprimida aqui, outra ali, e o pessoal vai vomitando tudo que sabe.
Figadal
A Câmara de Vereadores da Capital tem sido verdadeiro algoz do prefeito Gilmar Olarte (PP). Qualquer coisa é motivo para se insurgir contra o comandante do Paço Municipal. Nem todos, porém, tem essa sanha de fazê-lo refém. Tem aqueles parlamentares que se mantém firmes na defesa de Olarte e fazem o que podem para que as coisas funcionem a contento.
Não é à toa que o povo tem mandado recados aos seus representantes. O último foi em outubro de 2014.
Ilusão
O prefeito Murilo Zauith não é favorável a implantação de uma vice-governadoria em Dourados, ideia que está em estudos pelo tucano Reinaldo Azambuja como forma de contemplar a região que ficou sem um representante no primeiro escalão de seu governo.
Além de questionar se Azambuja irá dar estrutura suficiente e autonomia para atender as demandas paroquiais, o socialista prevê ciumeira por parte dos deputados locais.