03/02/2015 11h29 – Atualizado em 03/02/2015 11h29
Os manifestantes não são numerosos, mas fizeram um alarde e tanto na Avenida Duque de Caxias, próximo ao local onde Dilma e outras autoridades inauguraram a Casa da Mulher Brasileira
Léo Lima com sites
Cerca de 90 pessoas estiveram na manhã desta terça-feira (03) à beira da Avenida Duque de Caxias, em Campo Grande, com faixas, cartazes, panelas, colheres e outros instrumentos que produzem alto barulho, em manifesto contra a alta carga tributária imposta pelo governo Dilma Roussef ou mesmo protesto pessoal ou partidário. Até condutores de veículos aproveitaram a visita da presidenta da República para colocarem suas indignações contra o aumento do preço dos combustíveis.
A visita de Dilma teve início na manhã desta terça-feira (03). A presidenta desembarcou às 9 horas no aeroporto internacional da Capital e se dirigiu direto para a inauguração da Casa da Mulher Brasileira, motivo de sua vinda a Mato Grosso do Sul. Perto do local da visita da presidente um grupo de manifestantes se postou na calçada da avenida com cornetas, apitos, panelas, faixas e cartazes e gritava palavras de ordem contra a presidente da República. A polícia acompanhou o protesto, que aconteceu de forma pacífica.
Além do movimento “Chega de impostos”, também estiveram no local servidores do Judiciário Federal, que pedem reajuste salarial de 40%.
COMBUSTÍVEIS
Trabalhadores de uma empresa de transporte e empresários do ramo aproveitaram a visita da presidente Dilma Roussef para protestarem contra o aumento do preço do combustível – somente a gasolina subiu de R$ 3,02, em média, para R$ 3,49.
Cerca de 30 veículos participaram do movimento de protesto, com faixas e ‘buzinaço’. Os manifestantes passaram pela Avenida Duque de Caxias, nas proximidades de onde ocorre o evento, na Rua Brasília, no Jardim Imá. Nos veículos, foram fixados cartazes como “É a falência do transporte” e “Chega de impostos abusivos. Mais cedo, alguns caminhões passaram pela Avenida Salgado Filho.
Nas proximidades da Casa da Mulher, militares do Exército fizeram a segurança, assim como homens Polícia Militar, Bombeiros, Polícia de Trânsito, entre outros. Em meio a possibilidade de protesto, a segurança na região foi reforçada e até manifestantes foram impedidos de entrarem com cartazes e garrafas de água.
PANELAÇO
Um outro grupo, também pequeno e não menos barulhento fez bastante barulho com gritos de guerra, panelas e colheres. De bicicleta, o advogado José Silva, 55 anos, conseguiu furar o bloqueio e chegou ao local antes da comitiva chegar. Junto com o músico Eduardo Saboia e o açougueiro Valmir Pacheco, foram os únicos manifestantes que acompanharam a chegada de Dilma. Quando o restante se aproximou, as autoridades já estavam dentro do prédio.
(*) Com G1, Midiamax News e Campo Grande News
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