12/02/2015 07h42 – Atualizado em 12/02/2015 07h42
Simples
Essa história do tapa-buracos na Capital já rendeu tudo o que podia sem que os fiscais do povo (vereadores) tomassem medidas contra o suposto crime. E olha que são 29 eleitos para cuidar e fiscalizar a aplicação do dinheiro público.
A coluna não vai deixar por menos e vai apresentar uma sugestão. Que os vereadores dividam a cidade por micro-regiões e cada um cuide pessoalmente do trabalho executado pela empreiteira. Afinal, eles têm que fazer jus ao salário que recebem e ponto.
Encolhido
O PMDB começa a perder força na Assembleia Legislativa depois que os deputados dos pequenos partidos resolveram montar um bloco para garantir vaga nas comissões. Com uma mãozinha do governo, eles não tiveram dificuldades em se agrupar sob a liderança do republicano Paulo Correa (PR).
Além disso, a sigla pode perder em breve, Marquinhos Trad, que pavimenta seu caminho rumo à Prefeitura da Capital. Com espaço reduzido na legenda, ele e seus irmãos devem refundar o antigo PL.
Rompimento
Aliás, o primeiro a anunciar a saída dos quadros peemedebistas foi o ex-deputado federal Fábio Trad, alegando descontentamento com o grupo político capitaneado pelo ex-governador André Puccinelli. Ele garante que não teve apoio suficiente de correligionários em sua campanha à reeleição.
Com atuação destacada em Brasília, o deputado só ficou de fora por causa do antigo critério da proporcionalidade – leia-se coeficiente eleitoral –, no qual muitas vezes o mais votado não se elege.
Paz e amor
Com muita habilidade, a assessoria política do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) vai ganhando espaço e conquistando a confiança dos deputados para um amplo apoio à governabilidade do tucano.
Dessa forma, o governo poderá aprovar projetos que sejam de interesse do Estado sem aquelas intermináveis discussões promovidas naquela Casa de Leis. Com isso, nada de travamento de matérias, mesmo entre as mais polêmicas que porventura venham precisar do sim dos deputados.
Ponto final
Impondo nova derrota ao Palácio do Planalto, a Câmara dos Deputados acelerou na quarta-feira (11) a tramitação de um projeto que dificulta a fusão de partidos.
Apesar da resistência do PT, a proposta ganhou urgência e poderá ser votada em breve diretamente no plenário da Casa, sem precisar passar pelas comissões.