21/02/2015 08h05 – Atualizado em 21/02/2015 08h05
Voltei
O ex-governador André Puccinelli (PMDB) tem circulado com desenvoltura nos meios políticos da Capital. Sempre que espetado pelo atual governo, pede para a sua tropa de choque defendê-lo com unhas e dentes. Afinal, ao deixar o poder, manteve praticamente toda sua equipe de 1º escalão bem arrumada em setores de poder estratégico.
Além disso, mantém fiéis seguidores no Poder Legislativo sempre prontos a se entrincheirar em sua defesa. O líder sempre puxa a fila.
Às claras
Enquanto André reage contra críticas disparadas sobre sua gestão, o tucano não se faz de rogado e fala em transparência e pingos nos is. Tudo isso, evidentemente, dentro da lei e da ordem dos fatos. O que o atual governo não permite é perder o foco de sua administração cujo objetivo é fazer transformações no campo social e econômico sem penalizar o povo.
A carta branca dada pelo eleitor sul-mato-grossense tem a contrapartida de uma gestão moderna e eficiente.
Guerra fria
A corrida pela prefeitura da Capital deve ter sua largada mais cedo do que se esperava. Partidos com bons quadros e outros sendo criados, devem começar a montar fortes estruturas para tentar barrar os adversários. O PSDB, por sua vez, tem uma radiografia completa da cidade e sai na frente nessa disputa.
Já o PMDB, outro grande na parada, vem de duas derrotas consecutivas e isso vai pesar. Nessa balada, vem o desgastado PT, além de novo partido a ser criado eventualmente pelos Trads – leia-se Nelsinho, Marquinhos e Fábio.
Marcha
Nova romaria de prefeitos ocorrerá no mês de maio, quando a CNM (Confederação Nacional de Municípios) costuma anualmente montar um forte “palanque” em Brasília a fim de pressionar o Congresso e o Palácio do Planalto em favor de socorro financeiro às prefeituras, que, aliás, estão comendo o pão que o diabo amassou por conta da política econômica adotada pela presidente Dilma.
Também pudera, os gestores públicos estão ficando com o ônus e o bônus dos programas sociais criados pela União, fora a conta na área de saúde que já não é mais novidade.
Dilúvio
Fora os pepinos que têm para descascar diariamente devido à crise financeira, prefeitos de várias regiões do Estado ainda sofrem muito com a instabilidade climática nessa época do ano.
Roberto Hashioka (PMDB), de Nova Andradina, por exemplo, foi obrigado a decretar estado de emergência em decorrência dos estragos causados pelas chuvas em seu município, onde em menos de uma semana choveu cerca de 300 milímetros.