03/03/2015 18h17 – Atualizado em 03/03/2015 18h17
SEM PROTEÇÃO
O santo protetor do ex-deputado Antônio Carlos Arroyo (PR) não tem dado sua ajudinha ao republicano. Na berlinda por conta de uma indicação malsucedida ao Tribunal de Contas do Estado, agora é o Ministério Público Estadual que tenta sepultar de vez sua pretensão de integrar aquela Corte.
O órgão se manifestou contrário à aposentadoria de José Ricardo Cabral e, por consequência, sua ascensão ao cargo. Se tal decisão persistir, caberá ao atual governador fazer a indicação do novo conselheiro.
BARRA LIMPA
Por meio de decreto, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) exige que todos os comissionados de sua gestão abram seus sigilos, patrimonial e fiscal, e, assim, garantam a transparência apregoada por ele durante a campanha eleitoral. Para provar que o exemplo vem de cima, o próprio tucano e sua vice, Rose Modesto, puxam a fila dos que vão ter a vida vasculhada pelos órgãos competentes. Assim, o povo terá a certeza de que estará bem representado no governo de MS.
INTERLOCUTOR
De todos os partidos com representatividade na Câmara de Vereadores da Capital e na Assembleia Legislativa, o PMDB é o que tem se movimentado com mais frequência rumo às eleições do ano que vem. Seu líder maior, André Puccinelli, tem feito uma verdadeira ponte aérea Campo Grande/Brasília para manter a sigla sempre em evidência.
O resultado prático dessa peregrinação é a indicação com sucesso de seus pupilos em cargos importantes no Ministério dos Transportes.
BATEU, LEVOU
Aliás, André Puccinelli voltou a ameaçar ontem o governo tucano de Reinaldo Azambuja, avisando que vai contestar o relatório a ser divulgado sobre o ‘pacote de maldades’ que deixou ao entregar o cargo no começo do ano. Foi à Assembleia Legislativa ontem anunciar a liberação de verbas que seriam de convênios firmados em sua gestão.
Segundo ele, serão liberados cerca de R$ 90 milhões em convênios assinados durante seu mandato para investimento em obras de saneamento e habitação.
IRRESPONSABILIDADE
A Fetems disse o que não devia e ouviu o que não queria ao acusar a Assomasul de ter orientado os prefeitos a não cumprir o piso nacional de salário dos professores.
Em resposta, a Associação dos Municípios de MS considerou inverídica e irresponsável nota divulgada pela entidade.
É que em reunião da qual compareceram 62 prefeitos, a entidade havia recomendado diálogo com os sindicatos da categoria na tentativa de chegar a um acordo, mas não estimulado o calote.