17/03/2015 09h07 – Atualizado em 17/03/2015 09h07
Vassoura nova
A deputada de primeiro mandato Antonieta Amorim (PMDB) ainda não ocupou o gabinete que era do colega Junior Mochi (PMDB), isso porque resolveu declarar guerra com seu próprio companheiro de partido, hoje presidente da Mesa Diretora da Assembleia. Quer porque quer nova estrutura pra trabalhar, como móveis e até pia e vaso sanitários novos, mesmo sabendo que a Casa tem prazo para cumprir licitação pública.
Enquanto ela vai dando seus chiliques, os demais colegas exercem suas funções sem dar um pio.
Costume
Para interlocutores palacianos que preferem não se identificar, talvez, acostumada em conviver com o luxo, Antonieta Amorim parece desprezar o esforço que a Mesa da Assembleia tem feito para promover a contenção de despesas que todos os órgãos públicos estão sendo obrigados a fazer diante da crise nacional.
Irmã do empreiteiro João Amorim, recordista em ganhar licitação de obras no Estado, a deputada, dizem, tem dado chilique a cada dia ao cobrar regalias no parlamento.
Cumprido
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) cumpriu ontem seu primeiro compromisso de campanha ao lançar, com sucesso, o projeto ‘Caravana da Saúde’ em Campo Grande. O evento aconteceu no Yotedy Buffet e contou com a presença de inúmeras autoridades. O objetivo desse programa é a reestruturação dos serviços da área e reduzir as filas de espera para cirurgias de todas as espécies.
O lançamento se deu antes mesmo de o tucano completar os emblemáticos cem dias de governo.
Só querer
A Operação Lava Jato começa a analisar agora a evolução patrimonial dos políticos envolvidos na corrupção da Petrobras. Já se sabe de antemão, no entanto, que mesmo aqueles mais incautos estão com boa parte de seus bens adquiridos ao longo da vida pública em nome de laranjas por aí. Para isso, basta a Receita Federal botar aquele Leão adormecido que possui a caça desse pessoal e trazer o dinheiro de volta.
Vá ao laranjal e comece escolhendo os pés mais podres primeiro. O resto vem a reboque.
Moita
Por falar em laranjal, essa prática, dizem, é mais comum e até chega a ser vista a olho nu. O comentário que mais se ouve é que prédios localizados em avenida sinuosa de uma Capital escondem verdadeiros tesouros, frutos de escancarada corrupção. Mas como reles mortais não podem comprovar, fica a dica para uma boa investigação de quem tem essa missão outorgada por lei.
Enquanto os chamados, ‘laranjas’, não forem pegos, a corrupção fica longe de acabar.