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terça-feira, 26 de novembro de 2024

ENFIM, SÓS

19/06/2015 08h30 – Atualizado em 19/06/2015 08h30

O bate-boca público travado entre os irmãos Trad e lideranças peemedebistas nos últimos dias tem provocado um desgaste enorme ao partido em ano pré-eleitoral. Após alguns anos de lua de mel vivida entre eles, o que rendeu mandatos seguidos de mandatos, chegou a hora de cada um procurar seu caminho em busca da continuidade de seus projetos.
Desfalcado, o PMDB busca nomes capazes de empolgar o ressabiado eleitor. Já os irmãos desertores procuram abrigo seguro em nova sigla.

PLUMAGEM

Embora admita conversar com os irmãos Trad, o PSDB não deve ser o partido que vá abrigá-los com promessa de candidatura majoritária nas eleições municipais. Com nomes fortes em sua estrutura partidária para disputar a prefeitura da Capital, os tucanos devem começar a popularizar esses nomes e, assim, sondar a densidade eleitoral de cada um. Os nomes da vice-governadora Rose Modesto e do secretário de Governo, Eduardo Riedel, aparecem entre os favoritos pela indicação.

CORTE RADICAL

Uma guilhotina bem afiada deve entrar em ação a qualquer momento na prefeitura da Capital e cortar a cabeça de muitos comissionados. A economia, segundo o próprio prefeito, terá que chegar à cifra de R$ 1,5 milhão. Todo esse sacrifício tem como único objetivo o equilíbrio das finanças, desgastadas pela atual crise econômica do país. Com obras paradas e professores em greve, qualquer valor economizado vai servir para atenuar o caixa, que insiste em se manter abaixo do esperado.

EMPOLGAÇÃO

Defender de unhas e dentes o governo da presidente Dilma e até as trapalhadas do PT no plano nacional é até admissível, até porque esse é o papel de quem pertence ao grupo político. Agora, dizer que o SUS (Sistema Único de Saúde) é o melhor do mundo é ignorar os milhões de pacientes brasileiros que dependem do sistema para cuidar da saúde. Pois é, o assunto foi alvo de debate ontem na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Pode ser maior, mas melhor é exagero.

APOIO

Apesar de defender que a redução da maioridade penal funcione para todos os tipos de crime e que o tempo de internação de jovens infratores seja ampliado, Mara Caseiro (PTdoB) classificou como um importante avanço a aprovação da redução de 18 para 16 anos de idade para punição em caso de crimes hediondos, homicídio doloso, roubo qualificado e lesão corporal grave seguida de morte. “Não queremos mais ver casos de famílias inteiras destruídas por conta dessa lei branda, leniente”, sugeriu a deputada.

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