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segunda-feira, 25 de novembro de 2024

DESANDOU

30/06/2015 08h34 – Atualizado em 30/06/2015 08h34

Os brizolistas se acotovelam desde a eleição que colocou o deputado federal Dagoberto Nogueira no comando do partido em Mato Grosso do Sul. Com forte base na Assembleia Legislativa – com três parlamentares -, mas rachado em ano pré-eleitoral, já há quem garanta que pode haver debandada na sigla pedetista depois desse imbróglio. Tudo começou quando o aquidauanense Felipe Orro disse que era pré-candidato do PDT a prefeito da Capital. Daí para a rebelião foi um pulo e desaguou na eleição.

DESCONFIANÇA

Enquanto a Assembleia Legislativa aguarda uma decisão da Justiça para investigar um suposto rombo de R$ 700 milhões deixado na Enersul, o Ministério Público Estadual instaurou inquérito civil para apurar cobrança ilegal praticada pela sua sucessora, a Energisa. A denúncia partiu de consumidores do Estado, que alegam que a empresa estaria cobrando de forma irregular a fatura de energia. Essa desconfiança pode causar um forte baque na empresa que atualmente está à frente da concessionária.

MORDAÇA

Sem microfone e sem espaço do partido no rádio e na TV, o ex-prefeito da Capital, Alcides Bernal (PP), não tem conseguido se comunicar com o grande público para dizer se é candidato ou não a voltar a comandar o Paço Municipal. A rasteira para calar sua voz em potente emissora de rádio foi parar nas redes sociais e o caso virou domínio público. Com isso, o progressista acabou ficando sem chão e sem forças para prosseguir sua jornada. Agora, ao invés da polca, gritos histéricos são ouvidos à exaustão.

LÍNGUA SOLTA

O deputado federal Carlos Marun (PMDB) botou a boca no trombone ao participar ontem da reunião com os produtores rurais na qual discutiu-se a questão das invasões de terra na região sul de Mato Grosso do Sul. Disse que os parlamentares têm feito o que pode, mas o governo não tem interesse em resolver o problema. “Esse governo da presidente Dilma é ilegítimo, foi eleito com dinheiro roubado”, disparou o peemedebista para uma platéia (formada por prefeitos e produtores) que lotou o plenário da Assomasul.

AÇÃO

Também presente a reunião com os produtores rurais, na capital, a deputada estadual Antonieta Amorim (PMDB) propôs a formação de uma frente na tentativa de reverter o problema das invasões de terras no Estado. Sugeriu, inclusive, uma ação judicial visando criminalizar o ministro da Justiça por eventuais invasões que ocorram daqui para frente. Deve ter esquecido que esse tema não interessa a ninguém do governo petista, hoje mais preocupado em limpar o nome da presidente que está mais sujo do que pau de galinheiro.

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