02/07/2015 08h38 – Atualizado em 02/07/2015 08h38
O PSD de Mato Grosso do Sul passa a ser comandado agora pelo advogado Antonio Cezar Lacerda Alves, recém-filado ao partido. A indicação do novo presidente regional foi feita ao comando nacional pelos irmãos Marquinhos (PMDB) e Fábio Trad (ex-PMDB), de quem é amigo e companheiro em escritório de advocacia. A legenda começa a ser reforçada a partir de agora, pois tem o interesse de lançar candidatura própria à prefeitura da Capital. Nesse caso, o nome preparado para a disputa é de Marquinhos Trad, ainda no PMDB.
RUIU
A renovação de 100% da Câmara de Vereadores de Naviraí pode significar um marco importante na história política do Estado e um alerta às demais instituições municipais. Pessoas eleitas para fiscalizar a aplicação do dinheiro público faziam o inverso e se chafurdavam na lama da corrupção. O escândalo foi parar na mídia nacional e a cidade na boca do povo. O momento agora é de reflexão e de avaliação do voto nas próximas eleições, senão nada muda.
SURDEZ
A maioria dos deputados federais do país votou contra a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, contrariando, assim, a vontade do eleitor que os colocou lá no Congresso para representá-lo. A bancada sul-mato-grossense se dividiu e quatro deputados votaram contra o projeto. É bom lembrar que todas as pesquisas feitas sobre o tema, mais de 80% dos entrevistados foram favoráveis à redução da maioridade. Mas a opinião do povo não serviu para nortear a decisão daqueles que votaram contra.
APENAS 3
Entre os oitos deputados federais que representam Mato Grosso do Sul no Congresso Nacional apenas Carlos Marun (PMDB), Geraldo Resende (PMDB) e Elizeu Dionizio (SD) votaram favoráveis à redução da maioridade penal para crimes e graves e hediondos. Os demais, acompanharam a orientação de suas bancadas ou votaram contra mesmo. Em outras palavras, os nobres parlamentares contrários à ideia permitiram que os ‘bandidos mirins’ continuem matando livre no País.
DESPESAS
O presidente do Tribunal de Justiça, João Maria Lós, enviou ontem para aprovação da Assembleia Legislativa projeto de lei que cria 290 novas vagas no Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul. De acordo com a proposta, serão 10 cargos efetivos de analista judiciário, 250 vagas de analista judiciário para compor o Banco de Cargos e Empregos Públicos e 30 para assessor jurídico de juiz. Ao justificar, jura que as despesas adicionais serão custeadas com dotação orçamentária própria.