17/07/2015 08h38 – Atualizado em 17/07/2015 08h38
‘Delação Premiada’ são duas palavrinhas que estão dando o que falar no país nesses últimos tempos. Elas formam um benefício legal concedido a um criminoso delator, que aceita colaborar em investigações e entregar envolvidos em trapaças. Tem sido muito usada na ‘Lava Jato’, operação que investiga desvios de dinheiro da Petrobrás. Comenta-se nos meios políticos daqui de que tem gente já pensando em usar desse mesmo recurso, a fim de abrandar possíveis penas caso venha ver o sol nascer quadrado.
ZELO
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) pode fazer uma verdadeira devassa nos contratos firmados entre empreiteiras e a Agesul, agência que coordena o setor de obras no Estado. Omissão, nesse caso, é uma palavra que não existe no dicionário do tucano quando o assunto se trata das finanças públicas do Estado. Afinal, ele assumiu o governo prometendo rigor com o dinheiro público e não tem medido esforços para que isso aconteça. Isso pode contribuir, e muito, com investigações em andamento.
PERCALÇOS
O que já estava ruim pode piorar muito mais com o corte no fornecimento de energia elétrica ao Aquário do Pantanal. A empresa responsável pela obra deixou de pagar a conta e recebeu como resposta a interrupção na luz, essencial para que os trabalhos não sofram solução de continuidade. Obra milionária e de planejamento duvidoso, caiu nas mãos do atual governo como um verdadeiro ovo quente. Isso sem falar na morte dos peixes, outro fato que vai gerar mais custos aos cofres públicos.
FÔLEGO
Os deputados estaduais entram em recesso a partir desta sexta-feira, após a Assembleia Legislativa aprovar ontem a redação final do texto da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), além de outras matérias que estavam em tramitação na Casa. O retorno está previsto para o dia 3 de agosto. Muitos parlamentares devem aproveitar o período de licença para viajar para fora do Estado, mas boa parte prefere ficar nas bases eleitorais atendendo eleitores e lideranças políticas.
REPETECO
A Câmara de Vereadores de Campo Grande aprovar ontem, mais uma vez, projeto de lei que concede isenção do IPTU para imóveis atingidos por eventuais enchentes. É que a proposta havia sido aprovada por unanimidade pelos nobres representantes do povo, mas foi vetada pelo Poder Executivo. Autor da ideia, o vereador Eduardo Romero (PT do B) espera que não haja “repeteco” quando a proposta chegar a mesa do prefeito Gilmar Olarte (PP) para ser sancionada.