29/07/2015 08h41 – Atualizado em 29/07/2015 08h41
Pagamentos de propinas milionárias envolvendo empresas, empreiteiras e agentes políticos abasteciam o esquema de corrupção em MS, atestam as investigações da Operação Lama Asfáltica deflagrada pela ela Polícia Federal, Receita Federal, CGU (Controladoria-Geral da União) e MPF (Ministério Público Federal) no último dia 9. De acordo com MPF, a Gráfica Alvorada, de Campo Grande, está na lista das empresas investigadas pela Operação que apura a existência de um esquema de corrupção que desviou mais de R$ 11 milhões dos cofres públicos.
PATÉTICO
Justificar o injustificável exige competência, malandragem e uma boa dose de óleo de peroba. E olha que mesmo com todos esses atributos, fica difícil encontrar os argumentos necessários. Afinal, as patas marcaram o tapete estendido e não há quem faça desaparecer. Os engasgos, nessas horas, são inevitáveis porque o estresse chega ao limite do suportável e as palavras teimam em não facilitar a vida de quem se habilita a tentar desfazer o mal feito.
RASTROS
Por crimes bem menores do que os suspeitos na Capital, vereadores de Naviraí e Ribas do Rio Pardo foram afastados pela Justiça e cassados posteriormente por seus suplentes. Por aqui, apenas um, mas por crime que nada tem a ver com as atuais denúncias de compra de votos para cassar mandato de prefeito. Tudo está devidamente registrado nas gravações da Polícia Federal e não há como negar. A volta do recesso está sendo ansiosamente aguardada por todos, principalmente pelo principal prejudicado.
MOVIMENTAÇÃO
Parece que tem mais gente insatisfeita dentro de partidos e que já falam em buscar outro abrigo. O primeiro a puxar a fila dos descontentes foi o deputado estadual Marquinhos Trad, após se insurgir dentro do PMDB. Agora é o brizolista Beto Pereira que fala em sair do PDT e se filiar em outra legenda para se aproveitar de uma possível janela de transferência. No entanto, ele só deve oficializar sua saída após rigorosa análise em cima da lei eleitoral. Analistas falam que uma possível debandada pode ocorrer em grade sigla.
REVANCHE
Não chamem para sentar a mesma mesa o ex-governador André Puccinelli (PMDB) e o ex-deputado estadual Antonio Carlos Arroyo (PR). Os dois estão que nem gato e rato depois que o progressista ficou fora do Tribunal de Contas do Estado mesmo diante da promessa mirabolante feita pelo líder peemedebista, à época no comando das rédeas do Estado, de emplacá-lo no cargo de conselheiro. Ao final da história, José Ricardo Cabral continua reinando na Corte Fiscal mesmo após assinar a sua própria aposentadoria.
