04/08/2015 08h45 – Atualizado em 04/08/2015 08h45
A biografia de muita gente graúda está indo parar literalmente no ralo após escândalos e mais escândalos em solo sul-mato-grossense. E o que é pior: tudo relacionado com desvio de conduta e de dinheiro público. Como guardião do povo, porém, o Ministério Público Federal não tem medido esforços e nem poupado sobrenomes importantes na hora de ‘canetar’ os envolvidos nesses esquemas. Por último, conseguiu na Justiça o bloqueio dos bens de figuras políticas e asseclas para ressarcir os cofres públicos em caso de condenação.
TROCO
Os deputados peemedebistas Carlos Marun (federal) e Júnior Mochi, presidente da Assembleia Legislativa, passaram por saia justa durante discurso do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) na inauguração da UEMS. Na ocasião, o tucano respondeu a provocações feitas por Giroto (PR) à sua gestão nas redes sociais e lembrou o envolvimento do adversário na Operação Lama Asfáltica.
Reconheceu avanços, mas não perdoou os que deixaram obras inacabadas. Como diz antigo ditado popular: quem fala o que quer, ouve o que não quer.
MARTELANDO
Sem meias palavras e nem papas na língua o deputado federal Zeca do PT disparou contra a prisão do correligionário José Dirceu e sobre a liberdade do ex-governador André Puccinelli (PMDB), supostamente envolvido na Operação Lama Asfáltica. Irado, disse que estão dando a chance para que esse pessoal investigado destrua provas e coaja testemunhas enquanto estiver livre. Verdade ou não, o certo é que o parlamentar não vai sossegar enquanto não ver o arquirrival punido.
INOCENTE
Nelsinho Trad (sem partido) jura na cruz ser inocente no polêmico e famoso caso Gisa — sistema integrado que agendava consultas pelo SUS em Campo Grande –, que custou aos cofres públicos a ninharia de R$ 9 milhões. Disse que espera apenas que a Justiça Federal o chame para apresentar as provas da sua inocência.
PROVAS
Nelsinho atesta que há provas “gravadas e filmadas” de que cada um dos 12 módulos do programa foram desenvolvidos e colocados em funcionamento. “Somente o módulo quatro não foi implantado, a pedido do próprio Ministério da Saúde, que é o do Sisreg, Sistema de Regulação”, disse.