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sábado, 20 de julho de 2024

ECOANDO

12/08/2015 08h37 – Atualizado em 12/08/2015 08h37

O sucesso da manifestação dos prefeitos de Mato Grosso do Sul contra o governo federal repercutiu também em São Paulo. Ainda durante o ato na segunda-feira, na sede da Assomasul, o presidente da Associação Paulista de Municípios, Marcos Monti, ligou e fez diversos questionamentos a respeito da organização do evento.Empolgado, ele disse que a entidade também fará um manifesto estadual no próximo, domingo (16), e que vai culminar com a grande concentração popular contra o governo da presidente Dilma.

PLIM, PLIM

No movimento da Assomasul aconteceu de tudo. Além de choros e risos, teve momentos de descontração e muita ironia ao governo federal, responsável por travar verbas destinadas à execução de obras nos municípios. Cerca de 200 estão inacabadas por causa disso. Em discurso, o prefeito de Rio Negro, Gilson Romano, arrancou aplausos e gargalhadas ao sugerir que o Fantástico, da Rede Globo, perguntasse “cadê o dinheiro que estava aqui” em Brasília, em referência ao sumiço de recursos que o governo cortou das prefeituras.

PLENÁRIO

A crise das prefeituras também ganhou forte repercussão no plenário da Assembleia Legislativa, onde a deputada Mara Caseiro (PTdoB) soltou o verbo contra a inércia do governo da presidente Dilma e cobrou aprovação de um novo pacto federativo, de modo que os municípios tenham acesso aos recursos públicos de forma justa. Mara Caseiro, que foi prefeita de Eldorado por dois mandatos consecutivos, fez parte da diretoria da Assomasul.

PROVAS FARTAS

A situação do presidente da Câmara de Vereadores da Capital, Mário César (PMDB), começa a se complicar depois que o MPE sugeriu que a Casa abra uma Comissão Processante para afastá-lo e até cassá-lo, se forem confirmadas as denúncias contra ele. As provas que o órgão tem em mãos são robustas e foram produzidas por escutas da Polícia Federal, com autorização da Justiça. Elas fazem parte do processo da Operação Lama Asfáltica, também em processo de investigação. Pelo jeito, a saída mais honrosa será a renúncia.

PÁ DE CAL

Enquanto a Comissão Processante contra o presidente tem pedido de instalação pelo MPE, outra semelhante solicitada por três vereadores da oposição contra o prefeito Gilmar Olarte (PP) começa a emperrar. A base governista na Casa resolveu elevar a votação para um quórum qualificado de 20 votos e, assim, praticamente reduzir a pó as chances de que ela seja aprovada em Plenário. Vale ressaltar que as idas e vindas com esse pedido já resultou em convocação e pagamento de salário a suplentes, o que recai no bolso do povo.

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