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sábado, 20 de julho de 2024

MUNIÇÃO

13/08/2015 08h40 – Atualizado em 13/08/2015 08h40

Ao virar réu em processo após denúncia do Gaeco, o prefeito Gilmar Olarte (PP) dará discurso à oposição na tentativa de aprovar a Comissão Processante em tramitação na Câmara de Vereadores. Embora o quórum qualificado exija 20 dos 29 votos para sua abertura, parlamentares da base aliada podem mudar o discurso e partir para uma definição antes que a Justiça tome a iniciativa de afastá-lo do cargo. Se a situação até aqui já era tensa, agora muito mais, pois além de tentar resolver os problemas da crise, Olarte tem mais essa bomba prestes a ser detonada.

QUEM É QUEM

No impedimento de qualquer prefeito em exercer o seu mandato, o vice é quem assume o cargo e continua gerindo normalmente os destinos do município. No entanto, quando não existe a figura do vice, aí quem entra em cena é o presidente da Câmara de Vereadores. O fato descrito serve para ilustrar a situação de Campo Grande, onde o vice é quem comanda a prefeitura. Num eventual afastamento de Olarte, Mário César (PMDB) é quem deveria assumir. Digo deveria, porque ele também está sob investigação da PF sobre ligações suspeitas. E aí, como fica?

BAIXAS

Depois de tantas idas e vindas, novamente o deputado Beto Pereira é tirado do posto de líder do PDT na Assembleia Legislativa. Quem assume o posto é Felipe Orro que, além de liderar o partido no Legislativo, terá direito a voto e participação no diretório regional. Com isso, Beto se sente livre para bater em retirada da sigla brizolista, fato, inclusive, já alardeado por ele. Já no vizinho Mato Grosso, quem deixa a sigla é o governador Pedro Taques, que sai com destino certo: o PSDB. O ninho tucano de MS também deve abrigar o ex-líder do PDT.

ECO

A manifestação dos prefeitos organizada pela Assomasul (Associação dos Municípios de MS) na última segunda-feira, ainda rende discursos na Assembleia Legislativa. Ontem, vários deputados se revezaram na tribuna da Casa em apoio à situação das prefeituras, que brigam por recursos cortados pela presidente Dilma. Quem puxou o coro dos descontentes com a política econômica adotada pelo governo federal foi Beto Pereira (PDT), que foi aparteado por vários colegas.

MÃO AMIGA

O presidente da Fiems (Federação da Indústria de Mato Grosso do Sul), Sérgio Longen, divulgou nota oficial de apoio aos municípios do Estado em defesa da aprovação de um novo pacto federativo, matéria que tramita no Congresso Nacional. O pacto federativo representa um novo modelo de divisão proporcional do bolo tributário nacional, de modo que a União, estados e municípios sejam contemplados e ninguém fique no prejuízo.

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