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segunda-feira, 25 de novembro de 2024

EM PUNHO

18/08/2015 08h36 – Atualizado em 18/08/2015 08h36

Embora pacífico, o protesto contra a presidente Dilma Rousseff, o PT e à corrupção, em Campo Grande, não foi tão grande como o anterior. No entanto, marcou a indignação da população contra aqueles que, em total desrespeito ao cidadão e a Constituição Federal, se dispuseram apenas em desviar dinheiro público, deixando o papel de governar de lado. A manifestação também teve um fator positivo e bem significante para o Estado: o pedido de punição aos envolvidos na Operação Lama Asfáltica.

ETAPAS

Dizem que a ‘Operação Lama Asfáltica’, em Mato Grosso do Sul, terá atuação semelhante à nacional ‘Lava Jato’, que investiga desvios de dinheiro da Petrobras. Ou seja, vai ser deflagrada por etapas. Depois da primeira, em que houve apreensões de documentos na casa e nas empresas dos envolvidos, a próxima terá, além de novas apreensões, a prisão de alguns deles. Na visão de alguns especialistas, ao prenderem os primeiros integrantes do esquema, os órgãos investigadores esperam que eles abram a boca e contem o que sabem.

TCHAU

A debandada do PT começa hoje pelo médico presidente da Cassems e ex-candidato ao Senado pelo partido, Ricardo Ayache. Pré-candidato à prefeitura da Capital, ele deve assinar ficha de filiação ao PTB. Em uma coletiva marcada para hoje, em Campo Grande, ele deve anunciar oficialmente seu desligamento do Partido dos Trabalhadores. Ivan Louzada, presidente da sigla getulista, por sua vez, disse que Ayache vai se filiar no próximo dia 24. Na esteira desse adeus ao PT deve vir mais gente a reboque.

OTIMISMO

O senador Waldemir Moka afirmou que o PMDB chegará em condições de disputar e eleger prefeitos, vices e vereadores em várias cidades do Estado. Nos últimos dias, a legenda realizou encontros em 34 dos 79 municípios. Os membros do diretório estadual, segundo Moka, dividiram-se para estar em todos os locais. “Nosso partido é bem estruturado no Estado e nossa expectativa é a melhor possível”, afirmou.

FORÇA

Em Porto Murtinho e em Dourados, Moka destacou a força do PMDB no Estado e sua capacidade de aglutinar forças para disputar qualquer eleição. “Em Dourados nós vamos ter candidatura própria. Torço para que o meu amigo Geraldo Resdende seja indicado. Mas vou estar, de corpo e alma, com o candidato que o diretório escolher”, afirmou o senador. Moka diz que o PMDB vai apoiar legendas parceiras onde não lançar candidatos próprios. “O PMDB é partido democrático e, onde não tiver candidato em condições de vencer, apoiará os de outros partidos aliados”, comentou.

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