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sábado, 20 de julho de 2024

REVÉS

27/08/2015 08h39 – Atualizado em 27/08/2015 08h39

O retorno de Alcides Bernal (PP) à Prefeitura de Campo Grande, previsto para esta quinta-feira (27), está sendo visto por analistas como outra grande derrota política do ex-governador André Puccinelli (PMDB), acusado de ser o mentor da manobra política que culminou com o afastamento do progressista do cargo.
As outras duas foram à perda do poder na Capital, quando Edson Giroto naufragou na disputa com o próprio Berna, e no ano passado, quando sua estratégia política foi derrotada pelo tucano Reinaldo Azambuja (PSDB).

NOTA COBERTA

O mundo político desabando em solo sul-mato-grossense com o afastamento do vice-prefeito Gilmar Olarte (PP) e o retorno do titular, Alcides Bernal (PP), e a Rede Globo de Televisão divulga a notícia com a maior frieza possível, apesar de ampla cobertura feita pela a sua afiliada no Estado, a TV Morena.
Quem sabe, talvez, se o tema fosse apreensão de drogas na fronteira a repercussão tivesse sido melhor. Como sempre.

SEPULTAMENTO

A festa de aniversário de 116 anos de Campo Grande foi comemorada com protesto de vários segmentos da sociedade. Os professores da Rede Municipal de Ensino aproveitaram o ato público para levar um caixão de defunto contra o descaso com a educação. Há dias, a categoria deu fim à greve que durou mais de dois meses, mas ainda exige reajuste de 13,01%. Vestidos com camisetas pretas, com cartazes e até um caixão com foto de vereadores, eles se concentraram logo cedo na Praça do Rádio Clube.

COTA

O plenário do Senado aprovou na terça-feira (25), em primeiro turno, uma Emenda à Constituição que estabelece cotas para mulheres nas eleições para deputado federal, estadual e vereador. As regras são estabelecidas para as três legislaturas seguintes. Na primeira legislatura subsequente, a cota é de pelo menos 10%; na segunda, de 12%; e na terceira, de 16%. Por aqui, a decisão foi comemorada pela deputada estadual Mara Caseiro (PTdoB), que luta há muito tempo por isso.

MODELO

Seguindo exemplo da Assomasul, quatro estados do país estão promovendo mobilizações contra a crise financeira que abala as prefeituras em decorrência da política econômica do governo federal – Minas Gerais, Piauí, Alagoas e Bahia, segundo atesta a CNM (Confederação Nacional de Municípios). O objetivo da campanha, que está tendo continuidade nos municípios, é mostrar à população porque o dinheiro da arrecadação de impostos não está chegando como deveria na conta das prefeituras.

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