28/08/2015 08h49 – Atualizado em 28/08/2015 08h49
Quem vai dar prosseguimento à ação contra os vereadores suspeitos de cassarem o mandato do prefeito Alcides Bernal (PP) por interesse financeiro: o MPF (Ministério Público Federal) ou o MPE (Ministério Público Estadual)? Quem conseguiu as provas por meio de grampo telefônico autorizado pela Justiça foi a Polícia Federal. No entanto, foi o Gaeco, grupo ligado ao MPE, quem mandou levar coercitivamente os engravatados até a sede do órgão para serem interrogados. Separados ou em parceria, devem botar pra quebrar.
DESCONFIGURADO
Se o PMDB já vivia dias de aflição por conta do desgaste sofrido nos últimos tempos, agora mais ainda com a perda da presidência da Câmara de Vereadores e com a inclusão de mais três nomes da sigla na lista negra da Justiça. Mário César, afastado do cargo, além de Edil Albuquerque e Paulo Siufi, tiveram que se submeter a longo interrogatório feito pelo promotor que comanda o Gaeco. E para completar o grau de constrangimento, suas excelências tiveram seus celulares confiscados para averiguação de possíveis provas.
ALÍVIO 1
Foi publicado no Diário Oficial da União de quarta-feira (26) o Decreto 8.507/2015, da Presidência da República, no qual a presidenta Dilma Rousseff prorroga mais uma vez o prazo para que as prefeituras possam conseguir a liberação de verbas do chamado RAP (Restos a Pagar) – recursos não executados de orçamentos anteriores. Esta é a segunda vez que o prazo é prorrogado. O prazo inicial era até 30 de junho, depois 31 de agosto. Agora, ficou definida a data limite de 31 de outubro. Significa mais tempo para mexer com a papelada dos convênios.
ALÍVIO 2
Depois de pressionada, Dilma anunciou a liberação imediata de R$ 500 milhões em emendas parlamentares- recursos que os deputados e senadores destinam no Orçamento a projetos em seus municípios. O dinheiro é referente a “restos a pagar” de 2014, ou seja, emendas previstas no Orçamento do ano passado que não foram pagas. Somente para se ter uma ideia, as prefeituras de Mato Grosso do Sul ficou sem receber 140 milhões de 2013 e 2014 depois que o governo deu o calote em meio mundo.